Dicionário

A — Primeira letra do alfabeto. É o artigo definido feminino. É o pronome pessoal da terceira pessoa do singular. Como preposição, exprime diversas relações entre palavras. Pode substitui de modo mais ou menos adequados várias outras preposições. Clique AQUI para saber mais.

AARU — Termo de origem tupi falado pelos índios do Mato Grosso. Denomina uma espécie de bolo que os nhambiquaras preparavam com um talu moqueado, triturado em pilão e misturado com farinha de mandioca. A técnica de moquear baseia-se no preparo do alimento numa estrutura de madeira ou bambu como uma grelha.  O calor da fogueira cozinha e defuma os alimentos. Essa técnica era também utilizada pelos índios para a conservação das caças e dos peixes.

ABA — Termo correntemente usado para designar a parte pendente de certas vestes, com destaque para o chapéu. Mas há outras diversas aplicações. Indica por exemplo a parte complementar de certos móveis, um lugar contíguo junto à outro, a costa que limita um mar, rio, lago, etc. Também pode significar a base de um montanha. Clique AQUI para saber mais.

ABABÁ — Indivíduo pertencente aos ababás, tribo indígena tupi-guarani que habitava as cabeceiras do Rio Corumbiara no Mato Grosso. O rio inclusive invade o território do Estado de Rondônia, onde deu nome a uma cidade. A região limítrofe entre Mato Grosso e Rondônia apresenta até hoje uma natureza exuberante, mas já não há vestígios dos índios ababás.

ABÁ-BAXÉ-DE-XANGÔ — Termo derivado do iorubá, língua originalmente usada pelos escravos oriundos da África Ocidental no Século 17. É a cerimônia principal de iniciação, na qual o orixá contata com sua cabeça a cabeça dos iniciandos. Xangô na umbanda é o orixá dos raios e da justiça. O sincretismo religioso o relaciona ao São Jerônimo no catolicismo.

ABABELADO — Particípio do verbo ababelar. Como adjetivo é frequentemente usado para indicar uma pessoa desordenada, embaralhada, confusa. O termo remete mesmo à passagem bíblica Torre de Babel. Na construção dessa torre, Deus teria imposto uma desorganização e uma confusão total ao empreendimento ao fazer com que cada um daqueles que trabalhava nele falasse uma linguagem diferente.

AB-ABSURDO — Termo proveniente do latim. Significa “partindo do absurdo”, de um ponto sem alicerces. Refere-se de forma geral a opiniões, posições e definições sem base histórica, científica ou mesmo empírica. Por outro lado, o termo também se refere a um método de demonstração usado sobretudo em geometria. Aqui se destaca a afirmativa central mediante o confronto com o contrassenso de um oposto.

ABAÇAÍ — Ente da mitologia indígena tupi. Era um espírito maligno que perseguia os índios, enlouquecendo-os. Habitante dos ermos das florestas, possuía o indígena que se apartava do seu grupo. Tinha a habilidade de tomar a forma de qualquer animal, pessoa ou objeto. Também tomava para si as almas das índias virgens.

ABAÇANADO — Termo originário do francês basané. Como adjetivo refere-se geralmente a coisas de um branco denegrido. Também designa uma pessoa morena, trigueira. Como disse o escritor Franklin Távora no romance “O Matuto”: “O tipo caboclo estava nela representado com opulência e genuinidade. Tez abaçanada, cabelos corridos e pretos, olhos rasos e grandes, cara cheia e redonda”.

ABACATEIRO — Árvore da família das lauráceas, cujo nome científico é “Persea Americana”. Sua origem é a América Central. Hoje é cultivado em quase todo o mundo por causa dos frutos de grande valor nutritivo. A folhas também podem ser usadas como diuréticos. O fruto tem grande baga comestível. A polpa encerra de vinte a vinte e cinco por cento de óleo, produto usado em perfumaria. Clique AQUI para saber mais.

ABACATERAMA — Árvore da família das lauráceas, cujo nome científico é Persea coerulea. Ocorre na região amazônica. Tem madeira pardacenta, compacta, mas perecível a agentes meteorológicos. É largamente empregada em decoração de interiores.


 

 

 



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