Aglaia
Gênero de plantas meliáceas (ordem Sapindales). São diversas espécies ocorrentes no mundo inteiro. Podem ter interesse econômico, quer pela madeira quer pelas flores perfumadas ou pelos frutos comestíveis que algumas produzem. No Brasil destaca-se a espécie Aglaia odorata, também conhecida como murta-do-campo. É uma árvore ornamental, que tem floração constante. Pode crescer até oito metros e possui cinco metros de diâmetro. É muito famosa pelas suas perfumadas flores amarelo-creme. Embora seja uma planta magnífica, necessita de podas de formação para que as brotações laterais sejam eliminadas para se conduzir um único o ramo. Esse ramo dará origem ao tronco ao atingir a altura de dois metros de altura.
Dicionário
das plantas
AALCLIM — Planta da família das leguminosas, cujas folhas são empregadas como preventivo contra moléstias oculares.
AANS — Certo vegetal da Índia. É usado para fins medicinais.
ABÁ — Arbusto da família das euforbiáceas, originário da África, é encontrado em Cuba, onde tem largo emprego no tratamento da paralisia.
ABACATE DO MATO — Planta trepadora da família da Hipocrateáceas, muito comum no Estado do Rio de Janeiro. Suas folhas são opostas e a floração é amarela. O fruto é uma drupa ovóide-arredondada, grande, carnuda, comestível. É, porém, de sabor pouco agradável. É empregada no tratamento de enfermidades hepáticas e do aparelho digestivo. Também é conhecida por “abacate-de-cipó”, “castanheiro-de-minas” e “castanha-mineira”.
ABACIA — Gênero de plantas arbustivas da família das flacurtiáceas.
ABUTILON — Gênero de plantas pertencente à família das malváceas. Nesse gênero agrupam-se cerca de 150 espécies de folha perene. Engloba ainda plantas anuais, perenes, arbustos e árvores de um metro até dez metros de altura. Essas árvores podem ser encontradas em áreas tropicais e subtropicais de todos os continentes. As espécies do género são comumente conhecidas como abutilões. No Brasil, algumas plantas do gênero são popularmente chamadas de “cipó-de-cobra”.
ACÁCIA — Substantivo feminino. Designação comum das espécies do gênero homônimo, da família das leguminosas. A mais estimada como ornamental é a espécie cultriforme (forma de lâmina de faca), conhecida popularmente pelo nome de esponjinha. Nesta, os glomérulos são amarelos e perfumados.
ACÁCIA-NEGRA — Árvore da família das leguminosas originária da Austrália. É muito cultivada no Brasil. Dotada de boa madeira útil, também tem boa goma do tipo goma-arábica, além de conter na casca o mais importante: trinta a quarenta por cento de tanino, produto largamente utilizado em curtumes.
AÇAFATE-DE-OURO — Designação comum de duas plantas herbáceas de origem europeia, a Alissum saxatile e a Alissum maritimum. Pertence à família das crucíferas. São plantas ornamentais, cujo cultivo se faz em jardins. Elas têm flores amarelas ou brancas conforme a variedade.
AÇAFRÃO — Planta herbácea da família das iridáceas (crocus sativus) de procedência europeia e largamente cultivada no Brasil. Possui bolbo perene. Dos estigmas da flor se prepara um pó tirante a amarelo forte, que se utiliza com matéria corante, tempero culinário e medicamentos. Entre os benefícios que traz à saúde estão o combate à depressão, o controle do diabetes e a prevenção de doenças cardiovasculares. Existem diversas outras sub-variedades: açafrão-da-terra, açafrão-do-mato, etc.
ACALIFA — Substantivo feminino. Arbusto ornamental da família das euforbiáceas (acalypha wilkesiana). De folhagem multicor, é muito comum nos jardins. Tem folhas grandes e delicadas. As flores são avermelhadas. Os indígenas o chamam de tapiá-graçu (arbusto grande). Também é conhecido popularmente pelos nomes de cauda-de-raposa e crista-de-peru. No Rio de Janeiro é chamado de flamengueiro, pois serviu de inspiração para a criação do terceiro uniforme do clube.
ACANIÁCEAS — Substantivo feminino. Na botânica é a família de plantas australianas pertencente à ordem das gerantales. É constituída por uma única espécie, a akania hilii. Atingem de oito a doze metros de altura. É lenhosa e tem folhas compostas. Ou seja, apresentam o limbo dividido em pequenas porções (folíolos). As flores são agregadas em inflorescências axilares ou supra-auxilares. O fruto não carnudo é de cor vermelha opaca.
ACANTO — Planta espinhosa da família das acantáceas, cujo nome científico é “acanthus spinosus”. Originária da Grécia e da Itália, é muito decorativa. É também conhecida como “erva-gigante”. As folhas dela serviam de modelos para ornatos arquitetônicos. Assim, por isso mesmo, é o ornato escultórico que estiliza a folha dela. Esse ornato era empregado principalmente nos capitéis da ordem coríntia.
ACAPOCIBA — Substantivo feminino. Designação comum de trepadeiras ornamentais do gênero allamanda, da família das apocináceas. Geralmente são leitosas e de flores amarelo-douradas. O gênero allamanda é nativo do Brasil. O nome homenageia o botânico suíço e médico Frédéric-Louis Allamand que viveu no Século 18.
ACÔNITO — Planta da família das ranunculáceas, cujo nome científico e Aconitum napellus. É comum em pastos montanhosos e lugares úmidos. Pode atingir até um metro e meio de altura, tem folhas verde-escuras, palmeadas e recortadas, flores azuis, raramente brancas, e raiz fusiforme. Costuma-se cultivá-la também em jardins, como planta ornamental. Tóxica ao estremo, é largamente utilizada como medicamento na medicina. Introduzida na terapia, era utilizado como sedativo, diurético e analgésico. Contém um alcaloide (aconitina) cristalino, incolor e venenoso. A manipulação deste deve ser muito cuidadosa, pois em contato com a pele pode ser fatal.
ÁCORO — Planta herbácea da família das acoráceas, cujo nome científico é Açorus calamus. Bastante aromática, é originária do Oriente. Sua altura pode chegar de cinquenta centímetros a um metro e meio de altura. Cresce nas margens de rios, charcos e pântanos. Encontra-se em quase todo o Brasil, Europa e América do Norte. As folhas partem da toiça em forma de espada de dois gumes, compridas. O caule subterrâneo (rizoma) contém um óleo essencial amargo. Esse óleo tem a propriedade de aumentar o apetite, facilitar a digestão e eliminar gases do tubo digestivo. Acrescentando esse óleo à água de banho, o mesmo se torna um relaxante muscular. Em alguns países, usa-se o óleo para aromatizar cervejas e aguardentes.
AÇUCENA — Na botânica é a planta liliácea, cujo nome científico é Lilliom candidum. Procedente da Ásia, é muito cultivada por suas belíssimas flores alvas e perfumadas. É frequentemente associada à pureza, inocência e renovação. Por isso, a Igreja Católica a usa como símbolo da Virgem Maria. De acordo com a literatura médica, tem propriedades anti-inflamatórias. Há ainda a espécie Hippeastrum stylosum. Esta é uma erva ocorrente no Nordeste brasileiro. Espécie ornamental que cresce na Caatinga, na Mata Atlântica e em restingas, é uma fonte de alimento para aves e insetos. A espécie Amarílis é uma flor bulbosa, nativa das Américas. Resistente ao clima tropical, pode ser plantada em vaso ou em canteiros. Apresenta certo grau de toxicidade.
AÇUCENA-D´ÁGUA — Planta herbácea da família das amarilidácias, cujo nome científico é Crinum erubecens. Ornamental, pode ser cultivada em vasos. Tem flores sésseis, aromáticas, coloração branca e filetes rubros. Entre os benefícios que traz está a liberação de uma fragrância suave que neutraliza odores e refresca tecidos.
AÇUCENA-DO-CAMPO — Designação comum dada às espécies das açucenas campestres. Da família das amarilidáceas, ocorre no planalto austral e no planalto central do Brasil.
ACUCENA-DO-RIO — Espécie sul-americana de erva perene da família das amarilidáceas. Também conhecida pelos nomes populares de flor-do-vento, lírio-do-vento e junquilho, pelo nome clássico carapitaia e pelo nome científico Zephyranthes cândida.
ACUMÃ — Planta da família das palmeiras, cujo nome científico é Syagrus campestris. Ocorre principalmente na Bahia e em Minas Gerais. As nozes contêm sementes oleíferas. Das folhas saem fibras têxteis, das quais se fazem vassouras grosseiras. Também conhecida popularmente pelos nomes de ariri, coco-da-serra, coco-de-vassoura e coqueiro-do-campo. A variedade acumã-branco ocorre em terrenos rochosos e arenosos do cerrado, próximo à Chapada dos Veadeiros no Estado de Goiás. Não há registros na literatura médica sobre os benefícios dessa planta para a saúde humana.
AGARRA-PINTO — Planta da família das Nyctaginaceae, cujo nome científico é Boerhavia hirsuta. Planta herbácea, perene, com ramos rasteiros eretos de até setenta centímetros de altura, incluindo o pendão floral. A raiz é axial, pouco ramificada, até vinte e cinco centímetros de comprimento. As folhas são carnosas e simples, com até sete centímetros de comprimento. As flores são esbranquiçadas ou avermelhadas. Os frutos são do tipo aquênio pequeno, com pelos aderentes à pele e roupas. O gosto é amargo. A medicina popular indica a infusão do caule e da raiz para resolver problemas hepáticos e digestivos. É uma planta nativa da América Tropical. No Brasil é encontrada em diversas regiões: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.
AGAVE AMERICANA — família de plantas pertencentes às amarilidáceas, cujo nome científico é Agave americana. Pertence à ordem das liliflóreas. As folhas de bordas espinhosas são distribuídas em roseta, podendo atingir até três metros de comprimento. Da fibra dessas folhas fazem-se cordas, barbantes, tapetes, etc. Delas também sai uma pasta celulótica para fabricar papel e cortisona. A floração é ocasional, podendo atingir até oito metros de altura. Na medicina, o açúcar agavose produzido pela planta é usado como diurético e laxante. A agave é originária do México e das Antilhas. No Brasil, é cultivada como planta ornamental ou como fonte de fibras para cordas.