Montanha
A MONTANHA MÁGICA, trabalho do autor alemão Thomas Mann, foi lançado originalmente em 1958 com 719 páginas. A primeira edição brasileira, com 801 páginas, saiu em 1980 por obra da Editora Nova Fronteira. É uma das obras influentes da literatura mundial no Século 20. A trama acompanha um jovem estudante que visita um amigo num sanatório instalado numa montanha. O livro entrou na lista dos cem maiores do século passado (quadragésimo lugar), trabalho elaborado pelo jornal francês Le Monde. O autor Thomas Mann foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1929.
A história começa com a viagem do Hans Castorp a um sanatório de tuberculosos nas montanhas suíças. As três primeiras semanas do que seria uma visita temporária se arrasta. O personagem é seduzido pela vida repetitiva e estranhamente encantada dos pacientes. A imaginação dele é ativada por uma série de personagens vivamente delineados que se internam para se recuperarem — e para morrerem — na montanha. O protagonista custa a entender o que significa se apaixonar por um lugar marcado pela doença e pela morte. A perspectiva de volta para a cidade é procrastinada. À medida que as semanas se estendem em meses e depois em anos, o tempo parece ter parado. A obra pertence à tradição do romance de formação. Vive-se com o personagem momentos trágicos, absurdos.
Autor
PAUL THOMAS MANN nasceu no dia seis de junho de 1875 na cidade de Lübeck na Alemanha. Morreu no dia doze de agosto de 1955 na cidade de Zurique na Suíça. É considerado pela crítica um dos maiores romancistas do Século 20. Deixou dezoito obras escritas. Estreou em 1901 com o romance “Os Buddenbrooks”, cuja trama conta a saga de uma família por quatro gerações. Esse trabalho baseou a conquista do Prêmio Nobel de Literatura em 1929. Mas a crítica ainda ressalta a série “José e Seus Irmãos”. Em quatro livros publicados entre 1926 e 1940, o autor destrincha as histórias bíblicas familiares de Jacó a José, enquadrando-as no contexto histórico. O último romance publicado, o “O Cisne Negro”, é de 1954.
