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O PRIMEIRO HOMEM DE ROMA foi lançado originalmente em 1990. A primeira publicação no Brasil aconteceu em 1993 por obra da Editora Bertrand e tradução da historiadora Maria D. Alexandre. Trata-se de um romance histórico escrito pela australiana Colleen McCullogh. A obra deu início à série “Os Senhores de Roma”. O texto mergulha o leitor num mundo de intriga política, perigos, guerras, assassinatos, conquistas, alianças familiares e rivalidades apaixonadas na Roma Antiga no fim do Século 2 antes da Era Cristã. O início da narrativa se dá em 110 a.C., quando dois nobres romanos — Marco Minúcio Rufo e Espúrio Póstumo Albino — recebem o manto de cônsul.

No meio da multidão que assiste à cerimônia de posse, estão outros dois homens absolutamente diferentes. Eles irão mais tarde mudar por completo a República Romana, então tomada por debates sobre conquistas territoriais. Além disso, a república enfrenta o descontentamento de italianos, tratados como cidadãos de terceira classe. Um desses homens é Caio Mário, impossibilitado pelas origens humildes de se tornar o primeiro homem de Roma, aquele que, pela excelência, situa-se acima dos demais semelhantes. O outro é Lúcio Cornélio Sila, belo e depravado aristocrata, a quem a penúria financeira o impede de subir na política da cidade. Os dois, depois de casados com duas patrícias, filhas do Caio Júlio, vão se unir para combater os germanos.

Antes disso, o Caio Mário e o Lúcio Cornélio se distinguem na África, no combate ao rei Jugurta da Numídia. Nessa maratona militar, o primeiro recebe a informação de uma vidente, segundo a qual conseguirá o cargo de cônsul por sete vezes. A primeira vez acontece no ano de 107 a.C., quando é chamado para acabar com a ameaça de invasão pelos terríveis germanos. Junto com Lúcio Cornélio, o Caio Mário parte para a frente de batalha. Consegue vencer os inimigos após mais de dois anos de esforços. Volta a se eleger cônsul em 104, 103, 102, 101 e 100 a.C. Em 86 a.C., é chamado para assumir o consulado pela sétima vez para combater uma insurreição popular. Além do Mário e do Sila, o livro apresenta personagens muito interessantes, entre os quais o Quinto Metelo, dedicado à vingança pessoal, e a Aurélia Cota, a futura mãe do Caio Júlio César.


 

 

 

 



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