Sodoma

OS 120 DIAS DE SODOMA foi lançado originalmente em 1931. O autor, o Marquês de Sade, foi um escritor depravado do Século 18. Por isso acabou preso e encarcerado na famosa prisão da cidade de Paris chamada Bastilha. Durante os dez anos em que ficou lá desenvolveu o romance “Os 120 Dias de Sodoma”. O único manuscrito se perdeu quando os revolucionários invadiram a prisão no dia catorze de julho de 1789. Sem que ele soubesse, o manuscrito caiu nas mãos de uma família aristocrática, com a qual permaneceu até que uma edição alemã (deturpada) surgisse em 1904. A primeira publicação fiel ao texto original saiu em vários volumes entre 1931 e 1935.

A intenção declarada do livro é golpear a propriedade, a moralidade e a lei. A ação transcorre no fim do reinado do rei Luís XV, época em que os mercadores de armas estavam amealhando — rápida e secretamente — vastas fortunas. Assim, um grupo de libertinos abastados decide compartilhar as mulheres das suas famílias como recursos sexuais. Para isso, planeja com minúcias uma grande e prolongada orgia. Essas reuniões começam com ciclos de jantares em que os participantes se dedicam a perversões sexuais. Culminam com um festival de licenciosidade absolutamente criminosa num castelo remoto, inexpugnável e luxuoso, onde ocorrem atos de estupros e assassinatos. Sozinho na cela, o Marquês de Sade formulou uma teoria imaginativa da depravação dos franceses ricos da época.

Sade

DONATIEN ALPHONSE FRANÇOIS DE SADE nasceu no dia dois de junho de 1740 e morreu no dia dois de dezembro de 1814 na cidade de Paris, capital da França. Foi um nobre, político revolucionário, filósofo e escritor francês. Ficou famoso por sua sexualidade libertina. Era um defensor de bordéis públicos gratuitos fornecidos pelo estado para que as pessoas pudessem satisfazer os seus desejos e fugir assim da violência. Por suas teses acabou sendo preso várias vezes. Escreveu diversos romances, todos eles com temas eróticos. A vida do Marquês de Sade foi diversas vezes retratada no cinema.