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ÚLIO CÉSAR GERMÂNICO
nasceu no dia 24 de maio de 15 a.C., na cidade de Roma. Morreu no ano de 19 d.C., na localidade de Epidafne, Antióquia.

Era filho de Druso Nero e de Antônia (sobrinha do imperador Otávio Augusto). Foi adotado como filho pelo tio Tibério Cláudio aos quatro anos de idade. Casou-se em cerca de 4 d.C. com Agripina (neta do imperador Otávio Augusto). Muito culto, de caráter nobre, gozava da confiança do imperador e desde cedo missões importantes do império lhe foram confiadas. Suas vitórias sobre os dálmatas (região da atual Croácia) e panonianos (região da atual Hungria) no período de 7 a 9 d.C. lhe valeram honrarias. Em 12 d.C. foi nomeado cônsul de Roma.

Depois da derrota de Públio Quintino Varu na Batalha da Floresta de Teutoburgo, foi-lhe entregue, juntamente com Tibério, a guarda fronteira do império. Quando da morte de Otávio Augusto, em 14 d.C, teve de sufocar uma rebelião de quatro legiões do Reno Inferior, as quais queriam proclamá-lo imperador. Mesmo assim, o novo imperador — o tio Tibério — passou a vê-lo como um perigoso rival. Pouco depois, ele voltou à guerra com os germanos: venceu o rei Armínio em Idistaviso, no ano de 16 a.C., retomou as águias que Varus havia perdido em Teutoburgo e rendeu honras fúnebres às vítimas desta batalha.

Suas façanhas, que tomaram a forma de uma destruição sistemática do país reconquistado, valeram-lhe o nome de “Germânico”. Mas o imperador Tibério, inquieto com sua popularidade, o chamou a Roma, enviando-o a seguir para o Oriente. Após ter pacificado a Armênia, à qual deu um rei, entrou em conflito com o governador da Síria, confidente do imperador, Cneius Calpurnio Pison. Foi expulso da província e morreu pouco depois. Segundo alguns historiadores, baseados em escritos do imperador Cláudio César Augusto, ele, na verdade, teria sido envenenado por sicários de Tibério. Se ele próprio não foi imperador, o seu filho Calígula assumiu o trono no ano de 37. O filho, porém, era completamente diferente do pai, como se veria mais tarde.


 

 

 



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