anibal1Aníbal

ANÍBAL BARCA nasceu em dia e mês incertos do ano de 248 a.C., na cidade de Cartago (território da atual Tunísia). Morreu em dia e mês incertos do ano de 183 a.C., na localidade de Bitínia (região da atual Turquia).

Era o filho mais velho do general Amílcar Barca. Sobre a sua educação, conhece-se pouco. É sabido que aprendeu com um preceptor espartano a história de Alexandre Magno e a arte da guerra. Quando assumiu o lugar do pai, retomou as hostilidades contra o Império Romano. Tomou a cidade de Sagunto, na Espanha, aliada dos romanos, iniciando, assim, a segunda guerra púnica. Depois de uma expedição vitoriosa por terra, atravessou a Cordilheira dos Alpes, invadindo a Itália. Às suas forças, juntaram-se os gauleses cisalpinos, que também estavam em revolta contra os romanos.

Seguindo rumo ao sul, obteve na Batalha de Canas na Apúlia (sudeste italiano) um de suas maiores vitórias, em 216 a.C. Mas, esgotado por suas campanhas, retirou-se para Cápua, esperando os reforços que o senado cartaginês se recusava a enviar. Essa demora permitiu que os romanos reconquistassem muitas terras, tornando inútil o seu ataque contra Roma em 211 a.C. Além disso, quando os reforços afinal chegaram, seu exército foi derrotado. Os romanos, então, atacaram, a própria Cartago, obrigando-o a regressar para a África para defender sua terra. Vencido na Batalha de Zama (202 a.C.) por Cipião — o Africano, aceitou a paz imposta pelos inimigos.

anibal-rota1Mas, percebendo que a derrota se devera em parte ao emperrado sistema governamental de Cartago, dedicou-se na surdina à reforma do estado. Denunciadas suas manobras, teve de se refugiar na corte de Antíoco III, rei da Síria. Nessa condição, instigou o monarca a atacar Roma, esperando conseguir na Itália um exército de revoltosos gauleses e latinos. A derrota do rei sírio em 189 a.C. o obrigou a se refugiar na Bitínia, onde praticou o suicídio envenenando-se, ao ser ameaçado de prisão pelos romanos. Sua vida foi várias vezes retratada no cinema e na televisão. Na literatura, há uma excelente biografia — Aníbal — O Fragelo dos Deuses —, segundo volume da Trilogia de Cartago, escrita pelo historiador francês Patric Girard.


 

 

 



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