fernando-de-aragao in1Fernando de Aragão

FERNANDO II DE ARAGÃO nasceu no dia 10 de maio de 1452, na cidade de Sos (Aragão). Morreu no dia 23 de janeiro de 1516, na cidade de Madrigalejo (Estremadura).

Filho do rei João II, além de Aragão, região situada no norte da Península Ibérica, foi rei da Sicília, Nápoles e Castela. Casou-se com a infanta Isabel de Castela, fato que consumou a união dos dois reinos, que viria a possibilitar a unidade espanhola. Em 1474, Isabel tornou-se rainha de Castela e ele, em 1479, rei de Aragão. Embora a união se desse na prática, cada qual conservou seus direitos pessoais sobre os reinos.

Tomou uma série de medidas para diminuir o poder da nobreza, fortalecendo a coroa. Estendeu sua autoridade sobre o clero, obtendo o direito de apresentar candidatos para os altos postos eclesiásticos. Unindo as forças de Aragão às de Castela, realizou a reconquista da região de Granada, que estava em poder dos mouros, em 1492. Após essa vitória, o casal de monarcas recebeu o título de reis católicos. Contribuiu também para as grandes viagens marítimas ao financiar as esquadras de Cristóvão Colombo rumo ao Novo Mundo, que redundou no descobrimento da América.

Para entender

O Reino de Aragão foi um dos reinos cristãos que nasceram na Península Ibérica durante a Reconquista (movimento ibérico cristão). Era, inicialmente, um reino condado dos francos que foi posteriormente anexado ao Reino de Pamplona (mais tarde designado Reino de Navarra), em 925. Foi herdado por Ramiro Sánchez pela repartição dos territórios de Sancho III de Navarra entre os seus filhos, antes de morrer. Separou-se de Navarra em 1035, formando os condados de Aragão, Sobrarbe e Ribagorza, sob o comando de Ramiro Sánchez, mantendo-se independente até 1707. O último rei de Aragão foi Fernando II de Aragão, que reinou de 1479 a 1516. Mediante seu casamento com Isabel de Castela, unificou os dois reinos, o que deu origem ao moderno estado espanhol.


 

 

 



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