Alarico I

Nasceu em dia e mês incertos do ano de 375, na localidade de Peuce, no Delta do Danúbio, Alemanha. Morreu em dia e mês incertos do ano de 410, na localidade de Cosenza, Calábria, Itália.

Era um dos chefes godos auxiliares do imperador romano Teodósio, do Oriente. Com a morte deste em 395, aproveitou-se da fraqueza do império para arrasar a Trácia, a Macedônia, a Tessália (Grécia) e a Ilíria (região dos Balcãs). Impôs um resgate a Atenas e pilhou a região do Peloponeso, mas foi repelido por Flávio Estilicão, general romano. O imperador Arcádio, do Oriente, para tentar apaziguá-lo, o nomeou governador da Ilíria. 

 Voltou-se então para o Império do Ocidente, invadindo o norte da Itália em 402. Derrotado por Estilicão em Palência e Verona, retirou-se para sua região e concluiu um tratado com Honório, imperador romano do Ocidente, que lhe prometeu quatro mil libras de ouro. Como a promessa não foi cumprida, invadiu novamente a Itália, tomando Roma em 410. Durante seis dias, deixou a capital do império livre para o saque, mas proibiu seus soldados de violentarem as mulheres e de destruírem os edifícios religiosos. Antes de morrer ainda tentou conquistar a Sicília. Apesar de nunca ter pisado na Península Ibérica é considerado o primeiro rei visigodo na história de Portugal e Espanha, onde seu povo se estabeleceu após sua morte. Na época, essas regiões eram conhecidas como as províncias romanas da Hispânia e da Lusitânia.