MICHELANGELO DE LUDOVICO BUONARROTI SIMONI nasceu no dia seis de março de 1475 na cidade de Caprese, Região da Toscana, Itália. Filho de uma família de classe média, demonstrou ainda criança talento para as artes plásticas. Passou para a história como o maior criador de arte de todos os tempos, especialmente na pintura e na escultura. Começou como aprendiz na cidade de Florença. Reconhecido o seu talento, passou para a aba de proteção dos governantes da cidade, para os quais realizou diversos trabalhos. Depois, fixou-se na cidade de Roma, onde deixou as obras mais representativas.
A carreira dele se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo. O estilo manifestado sintetizou influências da arte da antiguidade clássica, do primeiro renascimento, dos ideais do humanismo e do neo-platonismo, centrado na representação da figura humana. Várias das criações dele estão entre as mais célebres da arte do ocidente. Na escultura, destacam-se as figuras do Baco, da Pietà, do David e do Moisés. Na pintura, há o vasto ciclo do teto da Capela Sistina, o Juízo Final na mesma igreja e dois afrescos na Capela Paulina em Roma. Como arquiteto, desenhou as novas estruturas da Basílica de São Pedro, remodelou a Praça do Capitólio e projetou diversos edifícios. Além das artes plásticas, também se destacou como poeta.
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10/07/2021 — Um pequeno desenho de um urso feito por Leonardo da Vinci foi vendido por mais de US$12,2 milhões. Estabeleceu-se, assim, um novo recorde de leilão para um desenho do artista renascentista. Medindo menos de 20 cm², o item é um dos únicos oito desenhos do italiano que restam em mãos privadas, segundo a Christie's, a casa de leilões responsável pela venda. O esboço foi feito em papel cor-de-rosa pálido, usando uma técnica ensinada ao autor pelo mestre dele, o Andrea del Verrocchio. A técnica envolve a marcação de papel tratado quimicamente com varas ou arame prateado. O desenho, que inclui a assinatura do artista, tinha arrecadação prevista de 12 milhões liras (US$ 16,82 milhões). Acabou sendo vendido na menor margem da estimativa.
Leonardo
LEONARDO DI SER PIERO DA VINCI nasceu no dia 15 de abril de 1452 na cidade de Anchiano, Região da Toscana, Itália. Morreu no dia dois de maio de 1519 na cidade de Amboise na França. É uma das figuras mais importantes da Era do Renascimento. Destacou-se em diversas áreas do conhecimento humano. Foi cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. Nascido como filho ilegítimo de um notário com uma camponesa, passou dificuldades na infância. Mas logo a engenhosidade dele se manifestou.
Passou a maior parte do início da vida profissional a serviço do Ludovico Sforza em Milão. Trabalhou posteriormente em Veneza, Roma e Bolonha. É conhecido principalmente como pintor. Duas das obras dele — a “Mona Lisa” e “A Última Ceia” — estão entre as pinturas mais famosas de todos os tempos. O desenho do “Homem Vitruviano” também é tido como um ícone cultural. Cerca de quinze das pinturas do artista sobreviveram até os dias atuais. Esse número pequeno se deve às experiências constantes que empreendia em várias áreas. Ainda assim, essas poucas obras, juntamente com cadernos de anotações, formam uma contribuição inestimável para a história da arte. O Da Vinci também é reverenciado pelas ideias futuristas.
Concebeu, por exemplo, um protótipo de helicóptero, um tanque de guerra, o uso da energia solar, uma calculadora, o casco duplo nas embarcações e uma teoria rudimentar das placas tectônicas. Um número relativamente pequeno dos projetos dele chegou a ser construído em vida, mas algumas das invenções menores, como uma bobina automática e um aparelho que testa a resistência à tração de um fio, entraram sem crédito algum para o mundo da indústria. Como cientista, ele foi responsável por grandes avanços nos campos da anatomia, da engenharia civil, da óptica e da hidrodinâmica. Por isso, é considerado por diversos especialistas o maior gênio da história, devido à multiplicidade de talentos para as ciências e as artes. Um estudo científico realizado em 1926 estimou QI dele em cerca de 180. O do Albert Einstein foi medido em pouco mais de 160.
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DUCCIO DIPINTO BUONINSEGNA nasceu em dia e mês incertos do ano de 1255 e morreu em dia e mês incertos do ano de 1319, na cidade de Siena, Região da Toscana, Itália. Em 1278, foi encarregado pela municipalidade da sua cidade da decoração de doze arcas para o arquivo oficial. A partir de então, as datas começam a se suceder, fixando a época dos seus principais trabalhos e fatos isolados da sua existência. Em 1825, por exemplo, assinou um contrato com a Confraria de Santa Maria Novella, em Florença, para a execução de uma pintura da virgem. Pouco depois, novamente em Siena, aceitou encomenda para a decoração de capa de livros. Ganhando fama rapidamente, teria conseguido amealhar considerável fortuna.
Em 1304, foi mencionado como proprietário de uma “montanha de vinhas” na cidade de Castagneto. Morreu, porém, na mais extrema miséria. A viúva e os sete filhos recusaram a herança sob o argumento de que as dívidas eram maiores que os bens deixados. Sua maior obra — a “Maestá” —, encomendada para o altar-mor de Siena, ficou inacabada. O painel é um altar composto de muitas pinturas individuais. O trabalho fez com que a arte italiana se desviasse do estilo bizantino para representações pictóricas mais realistas. A pintura foi instalada na Catedral de Siena no dia nove de junho de 1311, permanecendo no lugar até 1711, quando foi dividida para que ficasse em dois altares. Hoje, várias partes do altar estão expostas em diferentes museus. Sua outra obra de destaque foi a “Madonna e o Menino”, em exposição no Museu Metropolitano de Nova York.
30/01/2021 — Um quadro do artista italiano Sandro Botticelli (1445- 1510) se tornou o mais caro do pintor ao ser adquirido por US$ 92,2 milhões (cerca de R$ 500 milhões na cotação do dia) num leilão em Nova York. A obra, de 1475, apresenta o retrato de um nobre, de cabelo na altura dos ombros, segurando um medalhão com a imagem de um santo. O valor exorbitante vem na esteira da valorização de obras de mestres renascentistas. A obra é uma raridade. Enquanto boa parte das pinturas do italiano estão em museus, este é um dos únicos três retratos dele encontrados nas mãos de colecionadores particulares. O novo dono não teve a identidade revelada. A obra antes era do bilionário Sheldon Solow, que a adquiriu em 1982 por 810.000 libras (R$ 21 milhões).
Sandro
Botticelli
ALESSANDRO DE MARIANO DE VANI FILIPEPI nasceu no dia 1.º de março de 1445 e morreu no dia 17 de maio de 1510 na cidade na cidade de Florença, Região da Toscana, Itália. Antes de enveredar pela pintura, trabalhou como ourives na oficina do irmão. Ao optar pela carreira artística teve o apoio decisivo da casa dos Médicis, então os senhores da cidade natal. Sofreu a influência de vários pintores famosos da época, com destaque para os irmãos Antônio e Pedro Pollaiolo. A primeira obra dele data de 1470. Ela foi executada num painel que seria colocado no Tribunal de Mercatanzia.
A partir daí conheceu uma ascensão bastante rápida. Por isso, pouco tempo depois, atendeu a um chamado do papa Sisto IV para, junto com o Bernardo Pinturicchio, o Pedro de Cósimo e outros, trabalhar na decoração da Capela Sistina na cidade de Roma. Desde as primeiras obras, o Botticelli mostrou gosto pela arte grega. Assim é que as obras dele invariavelmente retratam ninfas, deusas e outras figuras da Mitologia Grega. A crítica destaca como as principais obras a “A Primavera” de 1482 e “O Nascimento da Vênus” de 1485. Segue-se, quase no fim da vida do artista, um período no qual o tema favorito apresentava fundo religioso. Desse tema, destacam-se os quadros “A Adoração dos Magos” de 1476, “A Virgem e o Menino Jesus” de 1484 e “A Anunciação” de 1490.
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AGNOLO DI COSIMO DI MARIANO ALLORI nasceu no dia 17 de novembro de 1506, na cidade Monticelli, Toscana, Itália. Morreu no dia 23 de novembro de 1572, na cidade de Florença. Aprendeu com Raffaelino del Garbo a técnica do desenho toscano. Mas a sua verdadeira formação artística se deu no ateliê do Jacopo da Pontormo, com quem trabalhou na execução dos “Evangelistas”, na Capela Capponi da Santa Felicidade.
Em 1580, executou o retrato do Duque de Urbino e a decoração da Villa do Imperial, na cidade de Pesaro. Com Ponformo, decorou diversas “villas” florentinas dos poderosos Médicis. Em 1539, encarregou-se da execução da capela da Duquesa Eleonora de Toledo. Considerado um dos maiores retratistas italianos do século XVI, pintou, na década de 1540, os retratos do Cosme I de Médicis, sob os títulos “Eleonora e Seu Filho” e “Bartolomeu e Lucrezia Panciatochi”, além de numerosas personalidades romanas.
Entre as suas obras pincipais, encontram-se, também, uma “Pietá”, uma “Vênus” e um “Cupido”, além de cenas do patriarca Moisés, ao lado de retratos do Guiobaldo II, do Ugolino Martelli e outros. Sua última obra — “A Trindade” — data de 1571. É considerado o mais extraordinário retratista da corte em sua época. Tinha poder de definição humana, contido em suas obras deste gênero. Sua arte iria se impor junto aos estilistas do retrato, de maneira especial o francês Jean-Auguste Dominique Ingres, cujas obras quardam inúmeros vestígios da técnica do florentino.
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