LAVRENTI PAVLOVITCH BERIA nasceu no dia 29 de março de 1899, na cidade de Abecásia, Georgia (então Império Russo). Morreu no dia 23 de dezembro de 1953, na cidade de Moscou.
Filho de um camponês, participou da revolução de outubro na Geórgia. Entrou para o Partido Bolchevique em 1917. De 1921 a 1931 ocupou posição de liderança na Cheka e no GPU — órgãos de segurança antecessores da KGB — e em toda a polícia transcaucasiana. De 1932 a 1938 foi primeiro secretário do Partido Comunista da Geórgia, realizando expurgos em toda a região. A partir de 1938, foi chamado a Moscou como adjunto na direção da NKVD, a polícia política nascional. Tornou-se chefe supremo desse órgão em 1942.
Membro do comitê central do Partido Comunista da União Soviética desde 1940, ingressou no Conselho Supremo da Defesa Nacional, acumulando, no início da Segunda Guerra Mundial, os ministérios do estado e do interior. Em 1945, foi promovido a marechal da União Soviética, demitindo-se dos seus dois ministérios no ano seguinte. Permaneceu, porém, na chefia de toda a polícia e tornou-se presidente do Conselho de Ministros. Em 1953, após a morte de Josef Stalin, voltou ao Ministério do Interior e, juntamente com Georgy Malenkov e Viatcheslav Molotov, participou do triunvirato dirigente da URSS. Em junho daquele ano, entretanto, manobras políticas fizeram com que fosse preso e executado, após um processo secreto. Deixou uma obra escrita: “Sobre a História da Organização Bolchevista na Transcaucásia”.