Abacateirro
Árvore da família das Lauráceas, muito comum na América Tropical. A princípio, acreditava-se que fosse originário da Pérsia (atual Irã). Todavia, constatou-se, posteriormente, ser ela nativa das Antilhas ou do México, onde se encontrava em estado silvestre. Foi introduzido no Brasil há quase dois séculos. É largamente cultivado devido às suas propriedades nutritivas e medicinais. Sua frutificação é demorada. Essa demora natural, porém, foi cientificamente reduzida. Suas folhas são alternas e oblongas, apresentando flores agrupadas nas axilas. O fruto é piriforme, geralmente verde e constuído por uma polpa mole, cremosa, quase sem sabor, a qual envolve uma semente grande,
É carnudo, cuja constituição apresenta ácido málico, resina, albumina, tanino, graxas, sais, amidalina, sinaptase e um óleo volátil. Contém tenino e um açúcar denominato perseíta. A polpa é constituída de 20% ou mais de matérias gordas, na proporção de 30 partes de oleína e 70 de palmitina e lauro-estearina. Os óleos do fruto apresentam alto teor vitamínico. As folhas são empregadas na terapêutica das enfermidades renais e no combate aos gases intestinais. A casca e o caroço têm propriedades medicinais, usadas no combate à desinteria. Existem várias castas de abacateiros, sendo que alguns produzem frutos de mais de dois quilos. A polpa do fruto, quando preparada com limão e açúcar, ou, ainda, com vinhos e licores, torna-se muito saborosa.
Colesterol
memória & visão
29/08/2017 — A semente do abacate é geralmente jogada fora após o consumo da fruta. Um desperdício, alertam pesquisadores da Sociedade Americana de Química. Os caroços e a casca que os envolvem podem ser usados na produção de substâncias com aplicações diversas, da medicina a soluções industriais. A descoberta soma-se aos já conhecidos benefícios da fruta para a saúde, como a grande quantidade de potássio e fibras, além da diminuição dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, e a uma recente constatação relacionada à melhora cognitiva na meia-idade.