Pequi

09/12/2021 — Característico do cerrado e com um sabor peculiar, o pequi é um fruto famoso pela parceria com o arroz nos almoços da região centro-oeste. Agora ele tem uma nova função: combater inflamações. Pesquisadores Universidade Estadual Paulista encontraram uma maneira barata de desenvolver um anti-inflamatório a partir do fruto. Os estudos tiveram início em 2016, quando os cientistas criaram dois novos produtos dos resíduos do pequi: um creme anti-inflamatório e um protetor solar com propriedades antioxidantes, capazes de retardar o envelhecimento da pele. Essas descobertas contribuirão também para a redução do desperdício e prometem movimentar a economia do centro-oeste de forma sustentável. As novidades já foram patenteadas pela Agência Unesp de Inovação e aguardam aprovação da Anvisa.

Do cerrado

PEQUIZEIRO é uma árvore da família das cariocaráceas, de nome científico “Caryocar brasiliense”, muito grossa e própria dos cerrados. Pode chegar até 12 metros de altura. Tem folhas trifolioladas e tomentosas, flores enormes com muitos estames compridos. Os frutos são dupáceos, oleaginosos e aromáticos. São estimados como condimento para o arroz e para fabricar licor. Embaixo da polpa há uma camada de espinhos muito finos. Por isso, ao roer o pequi cozido, é preciso ter cuidado. Por baixo dos espinhos há uma amêndoa macia e muito saborosa. A época de produção dos frutos é de novembro a janeiro. A madeira do pequizeiro é amarela e pode ser usada na carpintaria. A maior ocorrência da árvore se dá nos estados de Goiás e Tocantins. Além do uso na alimentação, tem também propriedades medicamentosas.

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Abacateirro

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Árvore da família das Lauráceas, muito comum na América Tropical. A princípio, acreditava-se que fosse originário da Pérsia (atual Irã). Todavia, constatou-se, posteriormente, ser ela nativa das Antilhas ou do México, onde se encontrava em estado silvestre. Foi introduzido no Brasil há quase dois séculos. É largamente cultivado devido às suas propriedades nutritivas e medicinais. Sua frutificação é demorada. Essa demora natural, porém, foi cientificamente reduzida. Suas folhas são alternas e oblongas, apresentando flores agrupadas nas axilas. O fruto é piriforme, geralmente verde e constuído por uma polpa mole, cremosa, quase sem sabor, a qual envolve uma semente grande, 

É carnudo, cuja constituição apresenta ácido málico, resina, albumina, tanino, graxas, sais, amidalina, sinaptase e um óleo volátil. Contém tenino e um açúcar denominato perseíta. A polpa é constituída de 20% ou mais de matérias gordas, na proporção de 30 partes de oleína e 70 de palmitina e lauro-estearina. Os óleos do fruto apresentam alto teor vitamínico. As folhas são empregadas na terapêutica das enfermidades renais e no combate aos gases intestinais. A casca e o caroço têm propriedades medicinais, usadas no combate à desinteria. Existem várias castas de abacateiros, sendo que alguns produzem frutos de mais de dois quilos. A polpa do fruto, quando preparada com limão e açúcar, ou, ainda, com vinhos e licores, torna-se muito saborosa.

Colesterol
memória & visão

29/08/2017 — A semente do abacate é geralmente jogada fora após o consumo da fruta. Um desperdício, alertam pesquisadores da Sociedade Americana de Química. Os caroços e a casca que os envolvem podem ser usados na produção de substâncias com aplicações diversas, da medicina a soluções industriais. A descoberta soma-se aos já conhecidos benefícios da fruta para a saúde, como a grande quantidade de potássio e fibras, além da diminuição dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, e a uma recente constatação relacionada à melhora cognitiva na meia-idade.


 

 



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