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13/02/2020 — Ganhadora do Prêmio Pulitzer com o livro “A Cor Púrpura”, transformado em filme pelo cineasta Steven Spielberg, a escritora Alice Walker voltou à cena em 1989 com a obra “O Templo dos Meus Ancestrais”. No Brasil, em outubro daquele ano, o livro foi lançado pela Editora Rocco. Nele, a autora mistura uma história de amor e uma fábula sobre a África. Conduzindo a trama, está uma deusa africana com poderes para reencarnar na forma de um homem, uma mulher e até de um leão. O resultado, na opinião da crítica, foi inspirador. Nos Estados Unidos, o livro ficou várias semanas na lista dos mais vendidos.

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ALICE MALSENIOR TALLULAH-KATE WALKER nasceu no dia nove de fevereiro de 1944, na cidade de Eatonton, Estado da Geórgia, Estados Unidos. Filha de pequenos agricultores, enfrentou muitas agruras na adolescência por causa do racismo. Fez o ensino médio no único colégio da cidade natal onde se aceitavam negros. Na maioridade, mudou-se para a cidade de Nova York, onde cursou a Faculdade de Letras. Estreou na literatura em 1970 com o livro “A Terceira Vida de Grange Copeland”. Depois de outros três lançamentos, a fama veio em 1982, com o romance “A Cor Púrpura”.

O sucesso do livro levou o cineasta Steven Spielberg a transportá-lo para o cinema. A própria autora escreveu o roteiro. Na pele da heroína Celie esteve a Whoopi Goldberg. Na trama, ela é uma garota abusada sexualmente pelo pai. Depois de dar à luz a dois filhos do genitor, é obrigada a aceitar o casamento com o violento Albert, vivido no cinema pelo Danny Glover. Mas os sofrimentos não tiram a esperança da personagem. O livro recebeu o aplauso da crítica. Recebeu o Prêmio Pulitzer, a maior láurea da literatura americana. O filme foi indicado para onze categorias do Oscar. No total, a Alice Walker escreveu quinze romances, onze obras de não-ficção e oito livros de poesias.


 

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