Hawthorne

NATHANIEL HAWTHORNE nasceu no dia quatro de julho de 1804, na cidade de Salém, Estado do Massachusetts, Estados Unidos. Morreu no dia 19 de maio de 1864, na cidade de Plymouth, Inglaterra. Nasceu no seio de uma família puritana estabelecida nos Estados Unidos no Século 17. Por isso, teve a vida e a obra marcadas pela obsessão ao dogma calvinista do pecado e às hipocrisias que essa dogma acarreta, entre as quais a fatalidade do mal. Após terminar os estudos colegiais em 1825, resolveu dedicar-se à literatura. Publicou o primeiro livro em 1828. Mas começou a se fazer conhecer pelas novelas reunidas no livro “Contos Contados Duas Vezes”, publicado em 1837.

Em 1836, estabeleceu-se na cidade de Boston, onde trabalhou como funcionário da alfândega. Em 1841, conheceu a Sophia Peabodym, ligada a um grupo transcendentalista, com quem haveria de se casar. Através dela, conheceu o filósofo Ralph Emerson, o naturalista Henry Thoreau e a jornalista Margaret Fuller. Nessa época, compôs as suas duas obras primas, os romances “A Letra Escarlate”, publicado em 1850, e “A Casa dos Quatro Espigões”, publicado em 1851. Nomeado cônsul dos Estados Unidos na cidade de Liverpool, na Inglaterra em 1853, ficou no cargo até 1857. Depois, viajou para a Itália, onde compôs o romance “A Fauna do Mármore”, publicado em 1860. Ao todo, escreveu oito romances.  O “A Letra Escarlate” foi adaptado para o cinema em 1995, tendo como protagonistas a Demi Moore e o Gary Oldman.

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O romance “A Letra Escarlate” consagrou o Nathaniel Hawthorne como romancista. É considerado por alguns críticos o melhor romance de toda a literatura americana. De acordo com a trama, na colônia de Massachusetts Bay, na Nova Inglaterra de 1666, época da colonização dos Estados Unidos, puritanos e índios algonquinos chegam a uma trégua em seus sangrentos conflitos. Diante desse pano de fundo, a jovem Hester chega da Inglaterra, engravida e se recusa veementemente a dizer o nome do pai da criança. A comunidade puritana na qual a moça vive não aceita essa escolha e a obriga a usar a letra “A”, de "adúltera", sempre visível sobre suas roupas. A Demi Moore viveu brilhantemente a personagem no cinema.


 

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