27/07/2020 — Já está nas livrarias o romance “Golpe de Misericórdia”, da francesa Marguerite Yourcenar. Lançada originalmente no início da década de 1940, a obra, agora, foi relançada pela Editora Nova Fronteira. Na trama, ambientada no final dos anos 1910, nos países bálticos devastados pela guerra, pela revolução e pelo desespero, três jovens — Eric, Conrad e Sophie — jogam o perigoso jogo do amor. Sofia e Conrad são irmãos e Éric, o grande amigo, quase da família. O romance entre o Éric e a Sofia é narrado pelo jovem. Além da tortuosa história de amor, o Éric narra também o horror da guerra. A Marguerite Yourcenar foi a primeira mulher a integrar a Academia Francesa de Letras. Além do “Golpe de Misericórdia”, publicou outros dezesseis romances.
Marguerite Yourcenar
MARGUERITE CLEENEWERCK DE CRAYENCOUR nasceu no dia oito de junho de 1903, na cidade de Bruxelas, Bélgica. Morreu no dia 17 de dezembro de 1987, na Ilha do Monte Deserto, Estado do Maine, Estados Unidos. Educada de forma privada, aos oito anos já falava fluentemente o latim e, aos doze, o grego. Publicou o primeiro romance — “O Tratado do Vão Combate” — em 1929. Adquiriu reconhecimento internacional, porém, somente em 1951, com o romance histórico “Memórias do Adriano”. Na trama, ela conta a vida do imperador romano Públio Élio Adriano, que reinou entre os anos de 76 e 138 e se tornou um dos maiores monarcas da história. O livro fez muito sucesso por trazer à luz as grandes contribuições que o imperador deixou para a humanidade. Em 1988, o livro “A Obra Em Negro” foi adaptada para o cinema pelo diretor André Delvaux.
Ciência
28/04/2018 — Já está nas livrarias o livro “A Obra Em Negro”, um dos textos mais elaborados e instigantes da Marguerite Yourcenar, a primeira mulher eleita para a Academia Francesa de Letras. A história é sobre o herói Zênon, que, renegando a formação religiosa, abre mão de um futuro estável como membro da igreja para se dedicar às atividades de médico, alquimista e filósofo. Por isso, passa a ser perseguido pela igreja, que não aceita as suas experiências científicas e o seu senso crítico. Os processos de alquimia, no livro, são um símbolo da transformação interior sofrida pelo protagonista. A autora se inspirou em personalidades como o Nicolau Copérnico e o Leonardo da Vinci para criar o Zênon e as suas ideias. Lançado pela Nova Fronteira, o livro tem tradução do poeta Ivan Junqueira.