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FRANKLIN DELANO ROOSEVELT nasceu no dia 30 de janeiro de 1882, na localidade de Hyde Park, Nova York, Estados Unidos. Morreu no dia 12 de abril de 1945, na localidade de Warm Springs, Geórgia. Foi presidente dos Estados Unidos por quatro vezes sucessivas (1933-1945). Comandou as decisões nacionais de seu país durante os difíceis anos que se sucederam à crise econômica mundial de 1929 (a Grande Depressão).

Sua política do New Deal (Novo Acordo) contribuiu para desfazer a rigidez do princípio da não intervenção estatal na economia dos países capitalistas, sobretudo em épocas de crise. O êxito dessa política econômica, aliado a medidas tendentes à melhoria social dos pobres, garantiu-lhe popularidade excepcional. Nasceu de uma família de proprietários rurais que enriquecera com o comércio. Educado inicialmente por governantas e tutores particulares, fez o curso secundário na conceituada Escola Groton, cujo currículo salientava o dever cristão na vida pública. 

Estudou nessa escola de elite até os 18 anos. Foi, então, para a Universidade de Harvard, foco do pragmatismo, onde foi discípulo do filósofo William James. Bacharelou-se em humanidades e permaneceu na universidade como redator do jornal escolar. Foi depois para Nova York, onde estudou Direito na Escola de Direito de Columbia. Especializou-se em Direito MarítimoA partir de 1900, começou a demonstrar afinidades com o Movimento Progressista, que expressava a insatisfação crescente da classe média em face do poder do grande capital. Embora o movimento se distribuísse pelos dois partidos — Republicano e Democrata —, filiou-se a este último.

Em 1910, foi eleito senador do Estado de Nova York. Durante o mandato, defendeu a eleição direta dos senadores da República. Apoiou o movimento para estabelecer eleições primárias na escolha de candidatos partidários e uniu-se à campanha pelo voto feminino, que seria estabelecido em 1920. Embora representasse um eleitorado predominantemente rural, também passou a dar atenção às reivindicações dos operários urbanos. Votou projetos de lei que limitavam as horas de trabalho e participou das tentativas de abolir o trabalho infantil. Defendeu a conservação dos recursos naturais, o estabelecimento de restrições ao uso da terra e as cooperativas agrícolas.

Em seguida, foram-lhe oferecidos os cargos de secretário adjunto do tesouro e de controlador do Porto de Nova York, mas recusou os dois. Aceitou, porém, ser secretário adjunto da Marinha. Em 1920, foi indicado pelo Partido Democrata para concorrer à presidência da República.  Embora derrotado, adquiriu prestígio nacional. Em 1921, teve um ataque de poliomielite que lhe paralisou os músculos das pernas e da parte inferior do abdômen. Em 1928, foi eleito governador do Estado de Nova York, sendo reeleito na eleição seguinte. O êxito de sua administração o credenciou novamente para a disputa da Presidência da República. Candidatou-se e venceu a eleição em 1932.

A vitória foi maiúscula: obteve o apoio de 42 estados, obtendo 472 votos no colégio eleitoral, contra 59 do adversário. Nos votos populares, a vantagem também foi grande: 22,8 milhões de votos contra 15,8 milhões do oponente. Assumiu a presidência num momento em que o país enfrentava sua maior crise em tempos de paz, com mais de 10 milhões de desempregados, decorrência da redução da produção industrial em 56%. Com muita intervenção na economia caseira, em 1934 o país já dava mostras de recuperação. Novas medidas de incentivo lhe garantiram o apoio de setores que antes pendiam para o radicalismo. Em 1936, foi reeleito por um eleitorado composto basicamente por fazendeiros, trabalhadores braçais, negros e integrantes da população pobre em geral.

Recebeu 27,8 milhões de votos contra 16,7 milhões do adversário republicano. Os votos no colégio eleitoral foram 523 contra oito. Só não ganhou em dois estados: Maine e Vermont.  Foi eleito pela terceira vez em 1940. Esse terceiro mandato foi particularmente tomado pela atenção ao conflito mundial, o que fez os Estados Unidos a, primeiramente, a ajudar os aliados europeus e, depois, a participar diretamente, após o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 1941. Vencida a Segunda Guerra Mundial, coube-lhe o encargo dos contatos diplomáticos com os aliados para ratificar os acordos e preparar o plano de recuperação da Europa, cujas principais cidades haviam sido duramente atingidas pelos bombardeios.

Nesse sentido, assinou a Carta do Atlântico e a Declaração das Nações Unidas. Planejava comparecer à reunião dos representantes de 50 países, marcada para 25 de abril de 1945, em São Francisco, onde seria elaborada a Carta das Nações Unidas, que deu origem à ONU. Mas sua saúde era precária desde 1944. Ainda assim, venceu as eleições para a presidência pela quarta vez, obtendo 25,6 milhões de votos populares, contra 22 milhões do oponente republicano. No colégio eleitoral foram 432 contra 99. Ao regressar da Conferência de Yalta, em 1945, foi para Warms Springs, Geórgia, onde fazia seu tratamento médico. Morreu nesse lugar, vítima de um forte derrame cerebral. Depois dele, os mandatos presidenciais americanos ficaram limitados a dois.


 

 

 



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