J. E. Hoover
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JOHN EDGAR HOOVER nasceu no dia 1.º de janeiro de 1895, na cidade de Washington, Distrito Federal, Estados Unidos. Formou-se em Direito com apenas 22 anos. Depois de passar uns tempos trabalhando na biblioteca do Congresso Nacional, empregou-se no Departamento de Justiça. Em 1919, foi indicado para investigar estrangeiros sobre suspeita de subversão. A sua missão levou à expulsão de um grande número malfeitores do país. Tendo sido bem sucedido neste encargo, foi nomeado para trabalhar como assistente de direcção do FBI, a polícia federal americana. Em 1924,  tornou-se o chefe do departamento. Durante o tempo em que permaneceu no cargo (até sua morte), serviu a oito presidentes e a 18 secretários de justiça.

É considerado o responsável pelo fortalecimento do FBI. A antiga e ineficiente organização de 657 agentes tornou-se a maior organização policial do planeta, com mais de 16 mil funcionários, além de modernos métodos de investigação criminal. No ano da sua morte, os arquivos do órgão possuiam mais de 200 milhões de impressões digitais. Nos anos de 1930, sua fama começou a crescer com o combate aos gângsteres famosos, como John Dillinger, Pretty Boy Floyd e Baby Face. A tragédia do bebê Lindbergh — o sequestro do filho do milionário aviador Charles Lindberg, ocorrido em 1932 — acabaria por ajudá-lo a obter do Congresso Nacional a transformação do FBI num órgão realmente federal, com muito mais recursos, uma estrutura muitíssimo mais ampla e poderes para investigar crimes em todos os estados.

Praticamente intocável durante sua longa carreira, passou, no final da vida, a ser alvo de críticas da sociedade. Na década de 1960, teria passado mais tempo censurando o telefone de congressistas e perseguindo líderes do movimento negro do que combatendo criminosos comuns. Muitos escritores o citaram em suas obras, entre eles o Robert Ludlum, no romance “O Arquivo de Chancellor”, no qual sua morte é detalhadamente descrita como um assassinato. Em 2011, foi feito um filme baseado na sua história, intitulado “J. Edgar”, com o ator Leonardo Di Caprio no papel-título. Em 2014, o historiador Alfred W. McCoy publicou um resumo do seu trabalho de pesquisa sobre a história e os precedentes da espionagem nos Estados Unidos e seus propósitos e objetivos ao longo dos anos, tendo-o numa parte essencial da obra. Controvertido, foi amado e odiado na mesma proporção.


 

 

 



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