Alice
SANTA ALICE nasceu em data incerta do Século XIII. Na criancice, era uma menina pequena, mas de inteligência e espírito fora do comum. Assim, foi acolhida na abadia feminina da cidade de Cambre, na Bélgica, para seguir os votos religiosos. Muito cedo, com sete anos, surpreendeu os professores pela capacidade fora do normal. Aos nove anos, o vento do milagre começou a soprar em torno dela. Isso, porque contraiu uma das doenças mais temidas da Idade Média, a qual condenava à morte todos os infectados: a lepra.
Por estar num mosteiro, Alice isolou-se do resto da comunidade, ficando enclausurada num sótão. Sentia dores horríveis. Essas dores eram consoladas pelas companhias celestes e pela devoção ao Sagrado Coração de Jesus, antes mesmo deste ser aprovado e adotado pela Igreja Católica. A fé dela em Deus era imensa. Em 1249, deram-lhe a unção dos enfermos. Mas, depois disso, sofreu por mais um ano, vindo a falecer no dia 11 de junho de 1250. Por causa do esforço no enfrentamento da doença, Alice foi colocada no panteão dos mitos católicos, venerada como santa todo dia dez de junho.