Herschel

FREDERICO WILLIAM HERSCHEL nasceu no dia 15 de novembro de 1738 na cidade Hanover, Estado da Baixa Saxônia, Alemanha. Morreu no dia 25 de agosto de 1822 na cidade de Slough na Inglaterra. Filho de um músico, mudou-se para a Inglaterra após a conclusão do curso secundário. Na cidade de Londres ganhou a vida como organista. Em 1766 começou a estudar seriamente astronomia e matemática. Em 1781, descobriu o Planeta Urano. Pouco depois conseguiu a nomeação para astrônomo do reino. Ao continuar os estudos sobre o Urano, descobriu as duas primeiras luas do planeta.

Deu a essas luas os nomes de Titânia e Oberon. Mas a mais importante das descobertas dele na astronomia foi o movimento intrínseco do Sol através do espaço em 1783. Observou cuidadosamente o movimento de sete estrelas e demonstrou que elas convergiam para um ponto fixo. De 1782 a1785, catalogou estrelas duplas e publicou extensos catálogos. No primeiro desses catálogos, sugeriu que muitas estrelas duplas poderiam estar em movimento orbital relativo. Em 1793, mediu novamente as posições relativas de muitas estrelas duplas, comprovando, assim, a hipótese anterior. Desenvolveu ainda os primeiros conhecimentos sobre a constituição da galáxia. Também descobriu em 1800 a radiação infravermelha na luz do Sol e algumas notáveis conjecturas a respeito das propriedades dessa radiação.

Urano

URANO é o sétimo planeta a partir do Sol, o terceiro maior e o quarto mais massivo do Sistema Solar. Recebeu o nome em homenagem ao deus grego do céu, o pai do Cronos e o avô do Zeus. Embora seja visível a olho nu em boas condições de visualização, não foi reconhecido pelos astrônomos antigos como um planeta devido ao pequeno brilho e lenta órbita. O alemão William Herschel anunciou a descoberta no dia 13 de março de 1781. O Urano foi também o primeiro planeta a ser descoberto através do uso de telescópio. O planeta tem 27 luas, com destaque para a Ariel, a Miranda, a Oberon, a Titânia e a Umbriel. Em 1982, a agência espacial dos Estados Unidos (NASA) fez a aproximação máxima do Urano com a sonda Voyager 2.