BERNARD MALAMUD nasceu no dia 26 de abril de 1914 e morreu no dia 18 de março de 1986 na cidade de Nova York (Brooklin e Manhattan, respectivamente) nos Estados Unidos. Era filho de imigrantes judeus russos. Recebeu seu diploma de bacharel da City College of New York, em 1936. Em 1942, obteve o grau de mestre na Universidade de Columbia, escrevendo uma tese sobre Thomas Hardy. O primeiro trabalho foi no serviço público, passando, em seguida, a dar aulas de inglês.
A partir de 1949, passou a instrutor de literatura na Universidade Estadual do Oregon. Nesse período, começou a dedicar três dias da semana para a composição das próprias obras. O primeiro romance publicado — “The Natural” — é de 1952. Seguiram-se “Os Choros” (livro de contos) de 1955 e o romance “O Assistente” de 1958. A partir daí, emergiu como um grande autor de estilo universal. Ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção com “O Bode Expiatório” em 1967. No total, as obras do Malamud serviram de roteiros para 12 produções televisivas e cinematográficas.
Romances | |||
1952 | O NATURAL | ||
1957 | O ASSISTENTE | ||
1961 | UMA NOVA VIDA | ||
1966 | O BODE EXPIATÓRIO | ||
1969 | FOTOS DE FIDELMAN | ||
1971 | OS INQUILINOS | ||
1979 | VIDAS DE DUBIN | ||
1982 | GRAÇAS A DEUS | ||
Dubin
“As Vidas de Dubin”. O Dubin do título é um biógrafo. Ao escrever a vida de D. H. Lawrence, o controvertido e escandaloso (na época) autor de “O Amante de Lady Chatterley”, tem um tórrido e atribulado caso de amor com uma garota muito mais jovem. Como se não bastasse, problemas menos agradáveis surgem na sua relação com a mulher e com os filhos. O rapaz é um desertor do exército, que se exila na Suécia; a moça, uma universitária que se asila numa comunidade zen. Alguns trechos são arrastados, mas no geral é Malamud da melhor qualidade. O livro foi publicado no Brasil pela Editora Nova Fronteira (Playboy de agosto de 1980).