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O Dênis Diderot foi um filósofo e escritor francês que viveu entre 1713 e 1784. Dentre as obras mais importantes dele destaca-se o romance “Jacques, O Fatalista, e Seu Amo”. O livro foi lançado originalmente em outubro de 1796, doze anos após a morte do autor. Mas o texto já era conhecido na Alemanha graças a uma tradução parcial feita pelo escritor Frederico Schiller. O tema principal é a relação entre o servo Jacques e o patrão, que nunca é identificado. Os dois viajam para um destino que o narrador deixa vago e, para dissipar o tédio da viagem, o Jacques é obrigado por seu mestre a contar histórias de amores.

No entanto, essas histórias são continuamente interrompidas por outros personagens e vários contratempos. O livro está entre os poucos romances extraordinários que parecem prenunciar o futuro distante do gênero. Avança 150 anos no tempo. É, segundo a crítica, excepcionalmente interessante com uma trama excepcionalmente desinteressante. Como na metaficção do Século 20, o autor comenta constantemente os próprios procedimentos de composição. Conjectura sobre as razões porque a história tomou aquele rumo. Também satiriza o apetite do leitor por histórias românticas ou pelas emoções de uma aventura improvável. O Diderot foi um polímata: filósofo, crítico e ensaísta político. Por isso, talvez desconfie da forma do romance, tratando-o como comédia.

Diderot

DENIS DIDEROT nasceu no dia cinco de outubro de 1713 na cidade de Langres no Departamento de Haute-Marne na França. Morreu no dia 31 de julho de 1784 na cidade de Paris. Inicialmente, o objetivo era seguir a carreira eclesiástica. Chegou mesmo a receber os primeiros procedimentos para a ordenação em 1726. Mas os objetivos mudaram ao entrar para estudar na Universidade de Paris. Primeiramente, começou a trabalhar como tradutor. Lançou o primeiro livro de ensaios em 1745. Os críticos consideram a obra “Enciclopédia” de 1750-1765 a mais importante da produção literária dele. No total são trinta e oito livros publicados. Entre os quais ainda se destaca o romance “A Religiosa” de 1796, trama transformada em filme em 2013.


 

 

 



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