filmeMorro

A literatura de um modo geral é obcecada pela solidão. Nessa vertente apareceu lá na primeira metade do Século 19 o romance “O Morro dos Ventos Uivantes”. O livro foi lançado em 1847. A primeira edição brasileira só aconteceu em 1938 (Editora Globo) com tradução escritor mineiro Oscar Mendes. Escrito pela britânica Emily Brontë, o romance atravessou os tempos e recebeu o título de “clássico”. Conta a história de dois amantes condenados, a Catherine e o Heathcliff. O livro foi diversas vezes adaptado para o cinema e a televisão. Na tevê, a última adaptação é uma minissérie de 2009. 

No cinema, o último registro é um filme de 2011 com os britânicos Kaya Scodelario e James Howson nos papéis centrais. Trata-se de uma história de amor completamente psicótica. Existe uma espécie de modernidade terrível na história dos dois amantes. Um modelo de sociedade ultraeficiente que elimina a espontaneidade e a liberdade inocente da infância em favor de uma razão calculada. É esse processo que leva a Catherine e o Heathcliff ao desastre. A moça consegue negar a liberdade da sua juventude por um lugar na sociedade adulta. O rapaz é uma figura grosseira. Humilhado e rejeitado, ele guarda apenas rancor no coração. Assim, é levado a uma vingança furiosa e cega contra tudo e contra todos.

 

Emily

EMILY JANE BRONTË nasceu no dia trinta de julho de 1818 na cidade de Thornton no Condado de York na Inglaterra. Morreu no dia dezenove de dezembro de 1848 na cidade de Haworth no mesmo condado. Era a irmã mais velha de outras duas escritoras, a Charlotte e a Anne. Junto com as irmãs publicou as primeiras obras em forma de poemas. Morreu muito jovem, vítima de tuberculose, doença agravada por uma pneumonia. Escreveu apenas um romance, o “O Morro dos Ventos Uivantes”, um clássico da literatura universal.


 

 

 



© 2017 Tio Oda - Todos os direitos reservados