JAIME I DA INGLATERRA nasceu no dia 19 de junho de 1666, na cidade de Edimburgo, Escócia. Morreu no dia 27 de março de 1725, na localidade de Hertfordshire, Inglaterra.
Filho de Maria Stuart e de Lorde Darnley, foi proclamado rei da Escócia com um ano de idade, adotando o título de Jaime IV. Durante sua menoridade, o país foi perturbado pela luta entre o partido católico (pró-francês) e o protestante (pró-inglês). O poder foi exercido sucessivamente pelos condes regentes de Moray, de Lennox, de Mar e de Morton. Já maior de idade, aproximou-se Elizabeth I da Inglaterra e recebeu com indiferença a notícia da execução de sua mãe em 1857. Em 1603, sucedeu a rainha inglesa, de quem era o parente mais próximo.Sua ascensão ao trono inglês fez com que se unissem (pelo menos na teoria) a Inglaterra e a Escócia.
Esforçou-se para realizar uma união definitiva dos dois reinos. Conquistado pelo anglicanismo, perseguiu igualmente católicos e puritanos. Os primeiros prepararam contra ele uma conspiração em 1605. Ele se aproveitou disso para expulsar os jesuítas do país. Essas medidas não lhe propiciaram o apoio da opinião pública, mas ele não sentia necessidade de aprovação do povo, pois havia se tornado um teórico da monarquia por direito divino. Não obstante, acabou cedendo o poder aos seus favoritos, todos incapazes: Robert Carr (conde de Sommerset) e depois George Villiers (primeiro duque de Buckingham). As prodigalidades reais provocaram conflitos com o parlamento, que recusou energicamente os subsídios em 1610, 1614, 1621 e 1624. Escreveu diversas obras sobre poesia e política, com destaque para Basilikon Doron (1599) e A Verdadeira Lei das Monarquias Livres (1598/1603).