Nasceu no dia 25 de abril de 1214, na localidade de Poissy, Ile-de-France, França. Morreu no dia 25 de agosto de 1270, em Túnis, norte da África.
Assumiu o trono em 1242 e enfrentou uma revolta feudal conduzida pelo conde de La Marche, que era apoiado pelo rei Henrique III, da Inglaterra. No mesmo ano, derrotou os ingleses e os nobres na Batalha de Taillebourg e na Batalha de Saintes. Começou então a trabalhar para obter uma paz duradoura com os ingleses, a qual foi estabelecida em 1259 pelo Tratado de Paris. Pelo documento, concordava em restituir à Inglaterra a região de Quercy (Agénois) e recebia o reconhecimento da posse francesa de Maine, Anjou, Touraine, Poitou, Normandia e outros territórios.
No ano seguinte, renunciou à Catalunha, à Sardenha e ao Roussillon em troca do reconhecimento de Jaime I, rei de Aragão, das possessões francesas de Provença e Languedoc. Esses tratados foram duramente criticados internamente, mas lhe deram a fama de pacificador e justiceiro no plano externo. Foi, por isso, escolhido para árbitro de algumas questões europeias, como a guerra entre Henrique III e os barões ingleses em 1264. Seu reinado fortaleceu o poder real. Instituiu, entre outras coisas, um órgão judiciário, formado por simples clérigos e juristas de profissão (substituindo os altos prelados e nobres), para defender os direitos do povo.
As cruzadas foram o seu maior objetivo. Deixou Paris em 1248 para atingir a Palestina, pelo Egito, de onde marcharia até a Terra Santa (Jerusalém). Atingiu o Cairo em 1250, mas foi derrotado na Batalha da Masurah. Os muçulmanos o soltaram em troca de um alto resgate. No mesmo ano, foi para a Síria, onde preparou fortificações e praças cristãs de guerra. Com a morte da mãe, que o substituíra no poder desde sua partida, voltou para a França em 1252. Em 1270, decidiu marchar sobre Túnis, com o objetivo de converter o sultão El-Mustansir e convencê-lo a lutar contra o sultão do Egito. Em julho desse ano, quando desembarcava na cidade de Cartago, foi vitimado pela peste, junto com seu exército. Pelos benefícios que concedeu à Igreja Católica, foi canonizado (tornado santo) em 1297, pelo papa Bonifácio VIII.