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FRANCISCO IGNACIO MADERO GONZÁLEZ nasceu no dia trinta de outubro de 1873, na cidade de Parras de La Fuente, Estado Coahuila, México. Morreu no dia 22 de fevereiro de 1913, na Cidade do México. Foi o trigésimo sétimo presidente do seu país. Estudou com os jesuítas. Em 1888, mudou-se para a cidade de Paris, França, para completar os estudos. Voltou ao seu país cinco anos depois para desenvolver projetos na área da agricultura. Politicamente, começou a atuar em 1905. Na imprensa, investia constantemente contra a ditadura do presidente Porfírio Díaz. A seguir, criou os clubes Benito Juárez, espécie de partido político, para disputar os governos provinciais.

Com a intervenção nas províncias, continuou acusando o governo federal de fraude, corrupção e distribuição não igualitária das riquezas nacionais. No livro “A Sucessão Presidencial de 1910” atacou a ditadura militar e o continuísmo político. Apelidado de “apóstolo da democracia”, fundou um partido político sob cuja legenda disputou as eleições presidenciais. Sua campanha foi acusada de incitar a rebelião popular. Ameaçado de prisão, refugiou-se nos Estados Unidos. De lá, escreveu o “Plano de São Luís Potosí”, no qual dirigiu ataques ao governo e chamou a atenção para a necessidade de eleições livres. Num dos artigos, declarou-se presidente provisório, alegando que, se as eleições tivessem sido limpas, seria ele o eleito. Noutro artigo, pediu para que todos os cidadãos pegassem em armas a fim de tomar o poder.

Esse documento foi um dos fatores que levaram milhares de camponeses insatisfeitos à insurreição. O movimento revolucionário organizou uma série de levantes em 1911. Pressionado, o presidente Porfírio Días teve de deixar a presidência. O comando do país lhe foi, então, entregue. Preocupado em dar ao povo condições democráticas e reformas de base, sentiu os ataques das classes conservadoras. Em seu governo ocorreram três sublevações. Mesmo assim, sua administração conseguiu algumas vitórias, entre as quais a imprensa sem censura, o incentivo à educação e a ampliação das liberdades democráticas. Também investiu na reforma agrária, nos direitos dos trabalhadores e na nacionalização das empresas petrolíferas. Um golpe de estado, chefiado pelo general Adolfo de La Huerta, em 1913, o tirou da presidência. A seguir, foi condenado à morte por fuzilamento. Seu legado, porém, foi seguido por outros governos democráticos.


 

 

 



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