Himmler

HEINRICH LUITIPOLD HIMMLER nasceu no dia sete de outubro de 1900 na cidade de Munique, Estado da Baviera, Alemanha. Morreu no dia 23 de maio de 1945 na cidade de Luneburgo no Estado da Baixa Saxônia. De família católica, filho de um antigo preceptor do príncipe da Baviera, serviu como cadete na Primeira Guerra Mundial. Durante o conflito, participou de um grupo comunista nas agitações de 1919 e 1920. Depois, obteve o diploma de engenheiro agrícola em 1922. No ano seguinte, tornou-se secretário de um dos chefes do Partido Nacional Socialista.

Pouco tempo depois entrou para a organização paramilitar nazista Schutzstaffel, mais conhecida como SS. Calmo e metódico, fez-se notar pelos talentos de organizador. Assim, mais tarde, foi nomeado pelo Adolf Hitler chefe supremo da organização. Dedicou-se, então, à tentativa de transformação da SS no corpo de elite da revolução nazista, baseado numa dura seleção física e na fidelidade incondicional ao Hitler. A partir de 1933, passou a controlar todas as polícias dos estados alemães, antes de se tornar chefe da polícia secreta Gestapo. Nesse cargo, organizou contra os adversários políticos um sistema de forte repressão. Foi responsável também pela implantação dos campos de concentração.

Em 1943, conseguiu a nomeação para o cargo de Ministro do Interior. Estendeu a força da organização policial por todos os países da Europa sob o controle da Alemanha. Foi o principal responsável pela “solução final do problema judeu”, o que deu origem às tentativas de extermínio desse povo. Administrador do terror, o Himmler encarnava inteiramente o sistema autoritário hitlerista. Em 1945, consciente de que a Segunda Guerra Mundial estava perdida, tentou entrar em contato com as forças aliadas. Denunciado, foi demitido de todos os cargos que detinha pelo Adolf Hitler. Como a situação interna lhe era desfavorável, fugiu para o Estado de Schleswig. Apesar de disfarçado, foi preso pelas forças inglesas. Após revelar a verdadeira identidade, suicidou-se com uma ampola de cianureto.