São Basílio Magno nasceu em dia e mês incertos do ano de 329 ou 300 e morreu no dia 1.º de janeiro do ano de 379, na cidade de Cesareia, Capadócia, Turquia, então pertencente ao Império Romano.
Era membro de uma família de forte tradição religiosa. Seu pai — Basílio, o Velho — era um famoso retórico. Os pais eram conhecidos por sua piedade. A avó materna — Macrina, a Velha —, era uma mártir pois fora executada por causa da sua fé antes da conversão do imperador Constantino. Entre os seus irmãos, quatro são, geralmente, venerados como santos: Macrina, a Jovem, São Naucrácio, Pedro de Sebaste e Gregório de Nissa. Foi educado nas escolas da sua cidade natal, de Constantinopla e de Atenas. Por volta de 357, visitou os principais centros monásticos do oriente, estabelecendo-se depois como monge na cidade de Anécia, no Rio Íris. Viveu com sua comunidade por cerca de cinco anos, fundando o monasticismo oriental.
A partir de 365, já ordenado padre, foi o responsável pela Diocese de Cesareia. Como arcebispo da cidade em 370, enfrentou a perseguição feita contra os cristãos ortodoxos pelo imperador arian Valente. Durante seu episcopado surgiram várias controvérsias relativas ao arianismo, envolvendo-o em dificuldades com o papa e a igreja ocidental. O imperador o temia e procurava diminuir a sua autoridade através de medidas administrativas. Um dos seus maiores trabalhos foi a construção, em Cesareia, de uma área que incluía asilos, igreja e hospital para atendimento dos necessitados. Considerado um dos mais notáveis escritores e oradores da igreja, deixou para a posteridade as obras “Hexaemeron”, “As Morais”, “As Grandes Regras”, “As Pequenas Regras” e outras. É o santo padroeiro da Rússia e da Capadócia. Na Igreja Católica e na Igreja Ortodoxa é venerado no dia 1.º de janeiro (festa litúrgica).