sao-bento2São Bento

Nasceu no dia 4 de março de 480 na cidade de Núrsia, Úmbria, Itália (então reino ostrogodo). Morreu no dia 21 de março de 547, na cidade de Monte Cassino.

Abade filho de nobres italianos, foi inicialmente destinado à carreira de funcionário público, o que implicava o estudo de humanidades em Roma. Mas as letras clássicas não lhe despertaram o mínimo entusiasmo. Assim, logo abandonou os estudos. A Roma dessa época estava conturbada: parte do povo e do clero exigia Símaco como substituto do papa Anastácio II, que havia sido morto em 498. Outros tantos apoiavam o arcebispo Lourenço. Já se combatia nas ruas quando ele resolveu deixar a cidade.

Em Alfilo, uma aldeia ao leste de Roma, conseguiu pousada junto a um grupo de religiosos. Segundo o seu biógrafo — o papa Gregório Magno —, uma governanta deixou quebrar uma peneira de barro e ficou inconsolável. Bento recolheu os pedaços e os juntou, enquanto orava. Ato contínuo, a peneira teria se recomposto. O evento se propagou e ele passou a ser alvo da curiosidade e da veneração pública. Partiu, então, para o Vale do Subíaco, onde encontrou um monge chamado Romano, que lhe conferiu o hábito monástico. Passou mais de três anos numa gruta, em penitência.

Depois, foi eleito abade pelos monges de Vicovaro, uma pequena comunidade perto de Roma. Entretanto, sua autoridade irritou os subordinados, que tentaram envenená-lo. Retirando-se para Monte Cassino, mais ao sul da cidade romana, fundou, provavelmente em 529, um mosteiro que serviria de modelo de vida comunitária para toda a Europa Ocidental e que daria origem à Ordem dos Beneditinos. Na “Regra”, livro que escreveu por volta de 534, transmitiu suas experiências na organização de comunidades religiosas. Tornado santo, foi cognominado “Patrono do Ocidente” em 1964 pelo papa Paulo VI. A sua festa litúrgica é realizada no dia 11 de julho, data em que suas relíquias foram trasladadas para a Abadia de Saint-Benoît-sur-Loire, na França.


 

 

 



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