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TITO FLÁVIO DOMICIANO nasceu no dia 24 de outubro de 51 e morreu no dia 18 de setembro de 96, na cidade de Roma.

Segundo filho do imperador Tito Flávio Vespasiano, sucedeu seu irmão Tito Flávio Vespasiano Augusto em 81. Administrador de grande habilidade, reorganizou as finanças e controlou severamente os governos das províncias. Também era um grande construtor. Reergueu Roma das ruínas decorrentes dos incêndios ocorridos entre 64 e 80, restabeleceu a Biblioteca de Augusto, construiu o Arco de Tito, o palácio imperial, o odeão, o estádio, etc.

Era muito inteligente, trabalhador e autoritário. Retomou as tradições do cesarismo dinástico e orientou o regime imperial para o absolutismo. A aristocracia, rudemente afastada do poder, lançou-se, então, à oposição ativa e fomentou numerosos complôs contra ele. O mais drástico desses complôs ocorreu em 88 quando o legado da Alemanha Superior, Antonio Satúrnio, sublevou-se, com a cumplicidade de um grande número de senadores. A essas ameaças, ele respondeu com medidas de repressão, as quais levaram a um regime de verdadeiro terror.

Uma nova e definitiva conspiração foi então planejada, desta vez com um aliado muito forte: a imperatriz Domícia. E foi um dos seus escravos libertos que assassinou o imperador. Este desejava renovar o império acelerando a romanização das províncias. Para isso, fez entrar para o senado numerosos representantes espanhóis, gauleses, africanos e outros provincianos. Segundo a tradição, foi durante a perseguição aos cristãos desencadeada sob o seu regime que São João, exilado Patmos — uma pequena ilha na costa da Turquia — teve as revelações descritas no livro do Apocalipse. De acordo com os historiadores, foi um dos imperadores mais odiados da história de Roma, cujas vilezas foram comparadas às de Calígula e Nero.


 

 

 



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