01Éolo

ÉOLO na tradição mais importante era filho do deus das águas Poseidon e da Arne. Reinava sobre tumultuosos súditos encerrados numa caverna da Eólia ou retidos em odres. Só podia soltar esses “súditos” — os ventos — com a autorização expressa do deus supremo Zeus. Se o fizesse sem a devida autorização, originaria tempestades e naufrágios. Quando o Ulisses, durante a viagem de volta de Troia para Ítaca, escalou na Eólia, o deus dos ventos o acolheu hospitaleiramente.

Na partida do herói, deu-lhe um odre no qual estavam encerrados todos os ventos, com exceção daquele que deveria conduzi-lo à terra natal. No navio, enquanto o Ulisses dormia, os companheiros, julgando que o odre estivesse cheio de vinho, abriram-no. Imediatamente, os ventos escaparam, o que provocou uma terrível tempestade. O navio foi novamente arremessado nas costas da Eólia. O deus dos ventos, acreditando que o Ulisses era vítima da cólera do Zeus, abandonou o herói à própria sorte.

Outras tradições

ÉOLO — Herói epônimo dos éólios, grande ramo da raça helênica. Filho do Heleno e da Orseis, reinava sobre a Magnésia na Tessália. Esposou a Enarete, com quem teve sete filhos: Creteu, Sísifo, Atamante, Salmoneu, Déion, Magnes e Perieres. Também gerou cinco filhas: Cânace, Alíone, Pisidice, Cálice e Perimede.

ÉOLO — Filho do deus das águas Poseidon com a Melanipa. Era irmão gêmeo do Beoto. Quando os dois irmãos nasceram, o pai da Melanipa prendeu-a num cárcere e ordenou que os gêmeos fossem abandonados numa montanha. Alguns pastores os recolheram. Como a Teano, esposa do Metaponto, rei da cidade de Icária, não tivesse filhos, adotou os rejeitados como se fossem seus. Mais tarde, tornando-se mãe natural, a rainha quis se livrar dos gêmeos, dando ordem para que eles fossem mortos. Graças ao Poseidon, o Éolo e o Beoto foram salvos. O deus, então, revelou a origem deles. Diante disso, os jovens partiram para libertar a Melanipa, a mãe verdadeira.


 

Mitos Gregos

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