Galíntia

GALÍNTIA era filha do tebano Preto. Auxiliou a amiga Alcmena a dar à luz ao Héracles (Hércules para os romanos). Antes do nascimento, a deusa Hera ordenou à Ilítia e às Parcas que se postassem à porta da grávida para impedir com os braços e as pernas cruzadas o nascimento do herói. A Galíntia concebeu então um estratagema: correu até as deusas e anunciou que, apesar dos artifícios delas, a criança tinha nascido, graças à intervenção do deus supremo Zeus.

Acreditando que seus poderes haviam fracassado, as divindades abandonaram a posição mágica. Assim, a Alcmena pôde dar à luz ao filho. Como vingança, a deusa Hera transformou a Galíntia em doninha e a obrigou a dar à luz pela boca. A deusa Hécate, compadecida, a consagrou ao seu serviço. Como reconhecimento por ter ajudado a mãe Alcmena, o Hércules ergueu mais tarde um templo em homenagem à Galíntia. Os tebanos levavam a ela oferendas durante as festas em honra ao herói.

Referências

HERA — Uma das doze divindades do Monte Olimpo. Depois da vitória sobre os titãs, casou-se com o irmão e deus supremo Zeus. Com ele teve os deuses Hefestos (fogo), Ares (guerra), Ilítia (parto) e Hebe (trabalhos domésticos). Era extremamente ciumenta, o que a colocava em constante conflito com os outros deuses.

ILÍTIA — Filha do deus supremo Zeus com a deusa Hera. Tinha como função assistir as mulheres no momento do parto. Por ordem da mãe, prolongou por nove dias as dores da Alcmena até que esta pôde dar à luz ao Hércules. Ela simboliza a nova vida que vem à luz.

PARCAS — Filhas do deus supremo Zeus com a deusa Têmis, originalmente eram três. Personificam o destino, poder incontrolável que regula a sorte de todos. A Cloto era a fiandeira que tecia o fio da vida, a Láquesis era a fixadora que determinava o tamanho do fio e a Átropos era a ceifadora que cortava o fio quando a vida chegava ao fim.


 

Mitos Gregos

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