ANTON BRUCKNER nasceu no dia 04 de setembro de 1824, na cidade de Ansfelden, Áustria. Morreu no dia 11 de outubro de 1896, na cidade de Viena. Era o mais velho de onze filhos de um humilde mestre-escola de aldeia. Começou a receber aulas de música com 11 anos de idade, dadas por um organista que havia se instalado em sua cidade. O pai, todavia, pretendia fazê-lo sucessor na escolinha da aldeia, seguindo a velha tradição da família. Rebelando-se contra a decisão paterna, o garoto insistiu em seus estudos de música. O conflito entre ambos só terminaria com a morte do genitor, em 1837. Ele, assim, ingressou no coro de meninos do Mosteiro de São Floriano, onde teve a oportunidade de desenvolver os seus estudos de harmonia, contraponto e órgão.
Em 1851, foi nomeado organista do mosteiro e, cinco anos depois, titular do mesmo cargo na Catedral de Linz. Começou, então, a se interessar pelas óperas do Richard Wagner, cuja técnica lhe inspirou duas sinfonias, escritas em 1863 e 1864, menos sugestivas, porém, do que as outras nove que comporia entre 1866 e 1894, tidas como a parte mais importante da sua obra. Nessas nove sinfonias, coseguiu se afastar da influência do alemão, desprezando o estilo orquestral colorido do antigo mestre, e aplicando o seu próprio método de utilizar a orquestra, com os grupos instrumentais se contrapondo como vozes, à maneira dos polifonistas do século XVI. Paralelamente, usou os mesmos meios expressivos do Ludwig van Beethoven. Além das sinfonias, deixou para a posteridade três “Missas”, um “Te Deum” (1881) e um “Quinteto Para Cordas” (1879. Um dos seus mais famosos alunos foi o Gustav Mahler.