Cirene

Na versão mais tradicional, a Cirene era uma ninfa da Tessália, região do norte da Grécia. Filha do rei dos lápitas, Hipseu, levava uma vida selvagem nas florestas das cordilheiras de Pindo. Ali, protegia os rebanhos do pai contra as feras. Um dia, o Apolo presenciou uma luta dela contra um leão. Encantado com a bravura da moça, o deus-sol se apaixonou, raptando-a em seguida. O deus a levou para a Líbia, onde lhe deu como domínio um reino. Da união dos dois, nasceu o Aristeu. Segundo uma versão menos abonada, foi o Eurípilo, rei da Líbia, é quem lhe teria dado o reino, prêmio por ela ter abatido um leão que devastava a região. Numa terceira versão, a Cirene era uma ninfa do Rio Peneu e vivia numa gruta subterrânea.

Referência

Ninfas, na estrutura mitológica, eram divindades secundárias femininas, representantes da força que preside a reprodução e a fecundidade da natureza vegetal e animal. Misturando-se à umidade do ar, da água e das florestas, exerciam poder fertilizante e nutritivo. A ação benfazeja das ninfas abrangia também os seres humanos. Elas protegiam os noivos, que mergulhavam em suas águas para obterem a purificação indispensável à fecundidade. Graças ao dom da profecia, podiam aconselhar os mortais. Aos que bebiam águas de suas fontes sagradas, inspiravam nobres pensamentos e desejo de cumprir grandes façanhas. As ninfas eram classificadas pelos gregos em dois grandes grupos: as ninfas das águas e as ninfas da terra.

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Mitos Gregos

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