Diogo Caramuru
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DIOGO ÁLVARES CORREIA nasceu em dia e mês incertos do ano de 1475, na cidade de Viana do Castelo, região norte de Portugal. Morreu no dia 05 de outubro de 1557, na cidade de Tatuapara, Estado da Bahia. Veio para o Brasil no início dos anos de 1500. Em 1509, durante uma viagem a São Vicente, futuro território de São Paulo, na altura do Rio Vermelho, a embarcação naufragou. Capturados pelos índios tupinambás, todos os tripulantes foram devorados, menos ele, mais tarde encontrado escondido nos penhascos, à beira-mar. Por isso, os índios o chamaram de “Caramuru” ou “Moreia”, nome de um peixe comum nas costas baianas. Viveu entre os índios quase meio século. Casou-se com a Paraguaçu, filha dos morubixabas mais importantes da tribo.

Com ela foi à Europa, a bordo de um navio do Jacques Cartier. A mulher deste, Catarina des Granches, batizou então a índia com o nome de “Catarina”. Quando, em 1531, aportou na Baía de Todos os Santos, a primeira expedição colonizadora comandada pelo Martim Afonso de Souza, o auxílio dele foi precioso, devido ao conhecimento que tinha da gente da terra e dos costumes do local. Em 1548, o rei Dom João II o encarregou de preparar a Vila do Pereira, sede do novo território, para receber o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Souza. Morreu em 1557 nesta mesma povoação, sendo sepultado no Mosteiro de Jesus. Em 2001, foi tema do filme “Caramuru — A Invenção do Brasil”, com o Selton Mello como protagonista e a Camila Pitanga no papel da índia Paraguaçu.


 

 

 



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