FRANCISCO PIZARRO GONZÁLEZ nasceu no dia 16 de março de 1476 na cidade de Trujillo, Região da Estremadura, Espanha. Morreu no dia 26 de junho de 1541 na cidade de Lima, Peru. A infância e a juventude dele são obscuras. Sabe-se apenas que não recebeu instrução formal, tendo trabalhado como guardador de porcos. Seguiu para a América Espanhola em 1509. No Panamá, ligou-se ao aventureiro Diego de Almagro para a conquista das terras ao sul do recém-descoberto Oceano Pacífico. As duas primeiras expedições não deram resultados satisfatórios.
Como o governador do Panamá não deu autorização para uma terceira expedição, voltou para a Espanha. Depois de atuar politicamente, recebeu do imperador Carlos V o cargo de governador da Nova Castela, designação dada então ao ainda não conquistado Peru. Zarpou da cidade de Sevilha em 1530. Ao deixar o Panamá, a expedição compunha-se de três navios, 180 homens e 37 cavalos. Chegando ao Peru, logo recebeu um pedido de ajuda do inca Huáscar para combater o irmão Ataualpa na luta em que ambos disputavam o império inca. Ataualpa, por sua vez, solicitou um encontro pessoal com a mesma finalidade. Sabedor de que o Ataualpa já havia vencido e aprisionado o irmão e que dispunha de três mil guerreiros, Pizarro concebeu um plano para atraiçoá-lo.
Foi a Cajamarca, o local estabelecido para o encontro. Ocultou, porém, a diminuta cavalaria nas proximidades. A seguir, valendo-se do pretexto de que Ataualpa se recusara a receber um breviário católico, atacou o inca. Fazendo avançar a cavalaria, lançou pânico entre os indígenas, massacrando-os. O Ataualpa pagou-lhe um fabuloso resgate pela vida, mas foi novamente traído e, desta vez, morto. Dando prosseguimento às conquistas e à destruição da civilização inca, o Pizarro tomou a Cuzco, a cidade sagrada, em 1533. Neste mesmo ano, fundou a Cidade dos Reis, depois rebatizada com o nome de Lima. Nesse meio tempo, aprofundaram-se as rivalidades entre ele e o Diego de Almagro, o companheiro de conquistas, a quem coube a região mais ao sul no atual Chile. Derrotou o oponente na Batalha de Salinas, executando-o. Depois, foi assassinado pelos partidários do Almagro.