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28/02/2021 — Está nas livrarias um romance histórico pra lá de interessante. O “Uma Mulher Sem Importância” discorre sobre a vida da Virgínia Hall, nascida numa família de classe média alta nos Estados Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial entre 1939 e 1945, ela poderia ficar em casa e levar uma vida tranquila. Mas resolveu acompanhar a onda nacionalista e partiu para a Europa, onde funcionou como espiã das forças militares britânicas e americanas. A história da moça é incrível. A lenda diz que os alemães a chamavam de “a dama que manca” por causa de uma prótese de madeira instalada na perna esquerda. O livro foi escrito pela jornalista britânica Sônia Purnell. É um lançamento da Editora Planeta. Tem 416 páginas e preço sugerido de R$ 72,90

Virginia Hall

VIRGINIA HALL GOILLOT nasceu no dia seis de abril de 1906 na cidade de Baltimore, Estado de Maryland, Estados Unidos. Morreu no dia oito de julho de 1982 na cidade de Pikersville, no mesmo estado. Nascida no seio de uma família da classe alta americana, estudou nas melhores escolas. Saiu da Universidade de Colúmbia com 24 anos versada em alemão, francês e italiano. Depois, rumou para a Europa para fortalecer o aprendizado. Mais à frente, conseguiu um cargo no consulado americano na cidade de Varsóvia na Polônia. Enquanto isso, treinava para seguir carreira do Departamento de Estado. Mas um acidente de caça enterrou os planos. Ela atirou na própria perna esquerda, o que levou à amputação do joelho para baixo, passando a usar uma prótese de madeira.

20210306aEm 1939, com a declaração de guerra, viajou para Paris na França, onde se juntou ao serviço de ambulâncias. Com a ocupação do território francês pela Alemanha, fugiu para a Inglaterra. Em Londres, juntou-se como voluntária ao Serviço de Operações Especiais, o que a levou novamente para a França. Nos quinze meses seguintes, ajudou a coordenar as atividades da resistência francesa e ainda serviu como correspondente de guerra do jornal The New York Post. Também passava informações privilegiadas para os comandos militares da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. Após a guerra, voltou para o país natal, sendo admitida na Agência Central de Inteligência (CIA).


 

 

 



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