Schweitzer
ALBERT SCHWEITZER nasceu no dia 14 de janeiro de 1875 na cidade de Kaysersberg, Região da Alsácia, então parte do Império Alemão. Morreu no dia quatro de setembro de 1965 na cidade de Lambaréné, Gabão. Além de filósofo, era médico, missionário, teólogo e músico. Filho de um pastor luterano, doutorou-se em filosofia na Universidade de Estrasburgo, França, com a tese “A Filosofia da Religião do Kant”, publicada em 1899. Nessa ocasião iniciou as pesquisas sobre a vida do Jesus Cristo. Após estudar na cidade de Berlim, Alemanha, voltou a Estrasburgo como professor de filosofia e pregador da Igreja do São Nicolau.
Em 1903, tornou-se diretor de uma faculdade de teologia, matéria em que havia obtido o grau de doutor em 1900. Nesse período, escreveu diversas obras sobre o tema. Essas obras o tornaram famoso. Dedicou-se também ao estudo da música e à execução do órgão. Elaborou em seguida um pequeno tratado sobre a construção e a conservação desse instrumento tipicamente religioso. Publicou em 1905 o ensaio “Jean-Sébastien Bach: A Música Poética”. Nessa época decidiu seguir para a África como missionário. Antes, porém, fez o curso de medicina com o objetivo de prestar assistência aos nativos. Graduado, abandonou todas as suas atividades na Europa e rumou para Lambaréné, no Gabão, então província francesa.
Naquela longínqua cidade construiu um hospital para atender as tribos locais. Utilizou para isso recursos próprios. Em 1914, ao eclodir a Primeira Guerra Mundial, foi detido pelos alemães e forçado a retornar para a Europa. Em 1923, publicou a obra “A Filosofia da Cultura”, na qual faz uma revisão da história do pensamento ético. No ano seguinte voltou para a África para reconstruir o seu hospital. A intensa atividade que veio a seguir não o impediu de publicar em 1930 a obra “O Misticismo do Apóstolo Paulo”. Recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1952 pelos esforços empreendidos para a saúde dos povos africanos. Nessa oportunidade, escreveu “O Problema da Paz No Mundo de Hoje”. Faleceu aos 90 anos, vítima de moléstias tropicais adquiridas durante os longos anos em que viveu na África.