JOSÉ GARIBALDI nasceu no dia quatro de julho de 1807 na cidade de Nice, então Reino da Sardenha. Morreu no dia dois de junho de 1882 na Ilha de Caprera no Mar Mediterrêneo, Região da Sardenha na Itália. De origem humilde, trabalhou muitos anos como marujo em embarcações de pescadores. Em 1834, foi condenado à morte por participar de atividades revolucionárias. Conseguiu fugir ao embarcar para o Brasil. Quando estourou no sul do país a Revolução Farroupilha, integrou-se às forças lideradas pelo general gaúcho Bento Gonçalves.
Nessa condição, conheceu em 1839 a brasileira Anita de Jesus Ribeiro com quem se casou no Uruguai. Ficou com ela naquele país até 1847 participando de ações revolucionárias. Com as notícias de sublevações na Itália, voltou ao país considerado natal no comando de uma força revolucionária. Distinguiu-se na defesa da cidade de Roma, mas perdeu no combate a esposa. Perseguido pelos austríacos, fugiu para os Estados Unidos e, depois, novamente para a América do Sul. Apesar de republicano, acreditava que o Reino das Duas Sicílias seria o ponto de partida para a unificação da Itália, então dividida em diversos pequenos reinos. Com a deflagração da guerra civil em 1859, voltou ao país como chefe do exército da Região do Piemonte. Assinada a paz em 1860, partiu para o sul da Itália, onde desencadeou novas ações revolucionárias.
Com um exército de rebeldes, tomou a cidade de Palermo, a capital da Sicília, proclamando-se ditador. Depois, ocupou as cidades de Salerno e de Nápoles, ambas na Região da Campânia. Juntou-se ao Vítor Emanuel na conquista do Reino de Nápoles. Mas em 1861 entrou em confronto com o antigo aliado ao se voltar contra a cidade de Roma. Vencido nas batalhas, foi logo perdoado pelo Vítor Emanuel. Colocou-se, então, à disposição do Reino de Saboia. Em 1866, participou da luta contra os austríacos. Logo em seguida, tentou novas investidas contras os estados pontifícios, mas sem resultado. Antes de morrer ainda prestou serviços à República Francesa como comandante das tropas da Região da Borgonha. Como escritor deixou para a posteridade a obra “Memórias”, na qual dedica muitas páginas à época em que esteve no Brasil.