Macaão
MACAÃO era filho do Esculápio, considerado o deus da medicina e da cura, com a Epíone. Algumas tradições, porém, mencionam a Arsínoe, a Xante, a Lamprécia e até mesmo a Corônis como suas mães. Com o irmão Podalírio, reinava sobre três cidades da Tessália: Trica, Itome e Ecália. Participou da Guerra de Troia, no comando de trinta navios. Mas, tendo demonstrado grande habilidade na arte da medicina, ciência na qual o pai o iniciara, tornou-se tão útil aos combatentes, que foi dispensado do serviço militar.
Durante o conflito foi atingido por uma flecha disparada pelo príncipe troiano Páris Alexandre. Transportado para a tenda do Nestor, um dos principais comandantes gregos, restabeleceu-se graças aos cuidados da Hecamede, uma escrava aprisionada pelo herói Aquiles. Depois da guerra, casou-se com a Anticleia, filha do Diocles. Com ela teve os filhos Nicômaco e Górgaso. Numa pendenga, acabou morto pela amazona Pentessileia. As cinzas dele foram levadas então pelo Nestor para um santuário na de Gerênia, uma cidade da Messênia, para onde passaram a acorrer doentes em busca de cura.
As primeiras referências a Macaão surgiram no mais antigo livro conhecido da literatura ocidental: a Ilíada do Homero. Aí, junto com o irmão Polalírio, é apresentado no Segundo Canto como reis e líderes guerreiros que acompanham o Aquiles, o Ulisses e os demais heróis gregos na Guerra de Tróia. Os dois também são apresentados como “excelentes médicos”, como o pai deles. Macaão teve papel de muita importância na Guerra de Troia. Logo no Quarto Canto salvou a vida do Menelau, o rei de Esparta, um dos personagens principais da história, que tinha sido gravemente ferido por uma seta troiana.
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