Erínias
ERÍNIAS eram divindades do mundo infernal. Nasceram da terra fecundada pelo deus Urano. Eram forças misteriosas, as quais não reconheciam a autoridade dos deuses olímpicos. O próprio deus supremo Zeus devia obedecê-las. O número delas fixa-se geralmente em três: Alecto, Megera e Tisífone. Vingadoras de crimes, perseguiam os criminosos de todos os tipos, torturando-os de todas as maneiras até enlouquecê-los. Geralmente, os criminosos eram expulsos das cidades e vagavam até que alguém os purificasse. As Erínias enviavam às vezes punições coletivas a uma região, assolando o território com epidemias.
Protetoras da ordem social, vingavam toda falta capaz de colocar essa ordem em risco, principalmente os crimes de violência. Elas exprimem a ideia fundamental do espírito grego, segundo a qual a ordem deve ser preservada contra as forças desintegradoras. Assim, uma das mais importantes funções delas era punir o homicídio voluntário ou não. Castigavam especialmente os crimes contra a família. Foram elas que levaram a desgraça à casa do rei Agamenon após o sacrifício da filha dele, a Ifigênia. As Erínias são representadas com asas, os cabelos emaranhados de serpentes e trazem nas mãos tochas ou chicotes. No Império Romano, essas divindades foram assimiladas com o nome de “Fúrias”.
Referência
AGAMENON — Rei da cidade de Micenas. Comandou a expedição grega na Guerra de Troia com o objetivo de resgatar a rainha Helena, esposa do irmão Menelau, rei da cidade de Esparta, que havia sido raptada pelo príncipe Páris Alexandre. Sacrificou a filha Ifigênia em honra da deusa Ártemis para conseguir a liberação da frota de navios para a viagem.
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